Em nota, a defesa de Lula disse que foi surpreendida com mais uma denúncia da Lava Jato de Curitiba “sem qualquer materialidade e em clara prática de lawfare”. O advogado Cristiano Zanin Martins afirmou ainda que os procuradores buscam “criminalizar” as quatro doações feitas pela Odebrecht ao instituto.
“A Lava Jato mais uma vez recorre a acusações sem materialidade contra seus adversários, no momento em que a ilegalidade de seus métodos em relação a Lula foi reconhecida recentemente em pelo menos 3 julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal. No caso do uso da delação de Palocci em processos contra Lula às vésperas das eleições presidenciais de 2018, o Supremo Tribunal Federal, por maioria de votos, também identificou possível motivação política do ato, além da própria ilegalidade”, disse.
“Para além disso, o mesmo tema tratado na nova denúncia já é objeto de outra ação penal aberta pela mesma Lava Jato de Curitiba contra Lula, que foi recentemente sobrestada por decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, acolhendo pedido da defesa do ex-presidente”, completou.
Para a defesa de Lula, essa nova investida da Lava Jato contra o ex-presidente “reforça a necessidade de ser reconhecida a suspeição dos procuradores de Curitiba em relação ao ex-presidente, que está pendente de análise no Supremo Tribunal Federal, assim como a necessidade de ser retomado o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro –a fim de que os processos abertos pela Lava Jato de Curitiba em relação a Lula sejam anulados”. Leia a matéria completa aqui.
Fonte: Terra
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