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Bolsonaro anuncia redução no imposto sobre bicicletas após ano positivo do setor

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Redação

Após 2020 ser um ano de crescimento para o mercado de bicicletas no Brasil, o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (18) a medida que reduz a aliquota do imposto de importação do produto. O documento especifica que a redução será gradual, passando de 35% para 20% até o final do ano. O presidente Jair Bolsonaro já havia antecipado a alteração através uma postagem no Twitter na noite de ontem, onde aparece andando de bicicleta.

O faseamento de redução do imposto começa a partir do próximo mês, quando a alíquota cai de 35% para 30%. Em julho o imposto passa de 30% para 25%, e só no mês de dezembro o valor da alíquota chega a 20%. Desde 2011 as bicicletas estão com imposto de importação elevado à alíquota máxima permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), a redução do imposto de importação é uma reivindicação do setor há alguns anos. Em novembro de 2019 a Aliança Bike encaminhou um pedido formal ao Governo Federal, que foi atendido nesta quinta-feira. A decisão de acatar a solicitação partiu da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia.

Os dados da Aliança Bike apontam que o mercado das bicicletas no Brasil passou por uma onda de crescimento no último ano, registrando um aumento médio de 50% nas vendas. O pico de vendas aconteceu no mês de julho com um crescimento de 118% em relação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento indica que os modelos mais vendidos foram as bicicletas de entrada – tanto urbanas, quanto mountain bikes aro 29” -, com valores que variaram entre R$ 800 e R$ 2 mil.

De acordo com Giancarlo Clini, presidente da Aliança Bike, 2020 foi um ano repleto de desafios, mas muito positivo para o setor. “Acreditamos que a demanda vai continuar boa para 2021, as pessoas vão continuar buscando a bicicleta, seja pra lazer ou pra transporte, seguindo, inclusive, recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, prevê Clini.

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