O dólar abriu a sessão desta terça-feira (2) em alta ante o real. Às 9h22, a moeda americana avançava 0,61% em relação à divisa brasileira, a R$ 5,6775.
Isso porque o mercado segue preocupado com as indefinições fiscais que rondam o país neste momento de tentativa de retomada econômica.
O último ponto de atenção é a redução dos impostos de combustíveis e sua consequente alta em outros tributos, a exemplo da Contribuição Social sobre Lucro Liquido (CSLL), de instituições financeiras como os bancos.
O Banco Central anunciou para este pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em junho e dezembro de 2021.
Lá fora
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira (2), num possível movimento de realização de lucros, após reagirem com entusiasmo ao noticiário recente dos EUA no pregão anterior.
O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,86% em Tóquio hoje, a 29.408,17 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 1,21% em Hong Kong, a 29.095,86 pontos, e o Taiex ficou praticamente estável, com perda marginal de 0,04%, a 15.946,88 pontos, no retorno de um feriado em Taiwan.
O sul-coreano Kospi também voltou de um feriado, mas com alta de 1,03%, levando a Bolsa de Seul a 3.043,87 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto se desvalorizou 1,21% nesta terça, a 3.508,59 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve perda de 0,70%, a 2.332,76 pontos.
Na segunda-feira, os mercados asiáticos tiveram ganhos robustos, após a aprovação no fim de semana de um pacote fiscal trilionário na Câmara dos Representantes dos EUA e do aval concedido à vacina contra Covid-19 da Johnson & Johnson para começar a ser aplicada no país.
Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, e o S&P/ASX 200 caiu 0,40% em Sydney, a 6.762,30 pontos. Nesta madrugada, o RBA, como é conhecido o BC da Austrália, decidiu manter seu juro básico na mínima histórica de 0,10%, mas disse que poderá estender seu programa de compras de ativos.
Com informações da Reuters