Por redação
Com a chegada das vacinas ao Brasil, o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, informando quais grupos teriam prioridade na fila da imunização. Dentre eles, as gestantes também se apresentam como um grupo vulnerável a infecção do coronavírus, tendo assim prioridade na hora da vacinação.
De acordo com a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (Figo), ainda não se tem estudos conclusivos sobre as reações das vacinas nas gestantes. Até o momento, as pesquisas científicas feitas em laboratórios mostraram que vacinas como a Moderna e a Pfizer são não teratogências, ou seja, não causam má formação ou morte do feto.
No Brasil, as duas vacinas atualmente em uso, a de Oxford e a Coronavac, ainda não divulgaram pesquisas sobre a eficácia no grupo de gestantes, mas a segurança de ambas já foi confirmada pela Anvisa e apresenta baixa incidência de efeitos colaterais.
Em entrevista ao programa 12 em Ponto da 98FM na tarde desta segunda-feira, a ginecologista Dra. Perpétuo Nogueira disse que “a princípio as vacinas estavam contra indicadas para as gestantes, mas já está havendo uma avaliação pela própria Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia para garantir a vacinação as gestantes”.
A ginecologista ainda disse que a falta de estudos para comprovar a eficácia e efeitos dos imunizantes nas grávidas se deu por que elas não foram incluídas nos grupos de análises iniciais. “No começo não teve como realmente inclui-las, mas já está sendo feito esse estudo e em breve teremos respostas sobre isso”, explicou a Dra. Perpétuo.
Mesmo sem nenhum estudo ainda comprovado sobre a reação das vacinas em gestantes, especialistas afirmam que não existe no momento nenhuma contra indicação relevante e que gestantes tanto podem, como devem se vacinar.