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Covid-19: Brasil completa 1 ano de pandemia e vive o pior momento da doença

Por redação

No dia 11 de março de 2020, após três meses de ser anunciado o primeiro caso de coronavírus em Wuhan, na China, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo vivia uma pandemia da Covid-19. Tinham morrido pouco mais de 4 mil pessoas na China.  Por semanas, a entidade havia evitado classificar a crise dessa forma, num gesto que até hoje é alvo de questionamentos internacionais.

Naquele momento, o mundo registrava 118 mil casos e 4,2 mil mortes. A um ano atrás, durante o mês de março foram registrados 4.683 casos confirmados de coronavírus e 167 mortes em todo o Brasil. O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de covid-19. A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença. Atualmente, o país tem 11.202.305 casos, 9.921.994 pessoas recuperadas e 270.656 mortes.

No mundo todo já são 118.119.333 casos confirmados, 66.926.960 pessoas recuperadas e 2.621.944 de mortes.

O início da segunda quinzena de janeiro foi marcado por uma decisão importantíssima para o País. A Anvisa concedeu aprovação para uso emergencial de duas vacinas, a CoronaVac e a Vacina de Oxford.

Finalmente, esse momento tão esperado chegou. Um dia seguinte após a aprovação, que aconteceu no dia 17 de Janeiro, aviões da força aérea brasileira já decolavam para distribuir as vacinas pelo País e, na mesma semana, cada estado já iniciava a campanha de vacinação.

Inicialmente, 6 milhões de doses da CoronaVac encontravam-se já em solo brasileiro, e mais 2 milhões de doses da Vacina de Oxford seriam trazidas da Índia.

Mas a chegada da vacina não acalmou os casos no Brasil. Hoje o país se encontra em uma segunda onda muito pior que a enfrentada a um ano atrás, devido as constantes aglomerações e desobediência aos decretos e as orientações da OMS. Nas últimas 24h, o país bateu seu recorde de 2.349 mortes por Covid-19 e a saúde pública e privada está colapsada.

O Rio Grande do Norte tem hoje 177.127 casos confirmados e 3.806 mortes pela Covid-19. A região metropolitana já é considerada o epicentro da pandemia no RN. Segundo os dados atualizados na plataforma do Regula RN, a região metropolitana de Natal está com 92,2% de taxa de ocupação nos hospitais públicos, e as regiões do oeste e do seridó, respectivamente, estão com 98,9% e 88,9%.

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