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Câmara aprova projeto que torna atividade escolar serviço essencial em Natal

A PL defende que sejam cumpridas medidas de distanciamento social e o uso obrigatário de máscaras em escolas pública e privadas. Foto: Reuters

A Câmara de Natal aprovou nesta quarta-feira (24) o projeto de lei que torna a atividade escolar serviço essencial na capital e abre brecha para que as escolas passem a funcionar presencialmente durante a pandemia de Covid-19. O projeto é de autoria do vereador Klaus Araújo (Solidariedade) e foi aprovado com maioria dos votos em primeira discussão. Os vereadores Robério Paulino (PSOL), Divaneide Basílio e Brisa Bachi (PT) votaram contra a PL. Klaus falou sobre a proposta na última segunda-feira (22) no programa 12 Em Ponto 98.

A PL defende que sejam cumpridas medidas de distanciamento social e o uso obrigatário de máscaras em escolas pública e privadas. Para que as aulas voltem, será necessário que todos os protocolos determinados pelas secretarias de Saúde e de Educação sejam atendidos. Será discutida uma emenda para que a medida passe a vigorar após 2 de abril, nesta data acaba a validade do decreto estadual que restringe o funcionamento das escolas.

Na segunda-feira (22), o vereador Klaus que os sindicatos ficaram em casa e não houve cobrança do Governo e da Prefeitura, e afirmou que as escolas particulares estão prontas para a volta as aulas. Ele ponderou e disse que concorda com o posicionamento do Sindicato, que reivindica que os profissionais da educação sejam vacinados prioritariamente. “Por que o Governo do Estado não comprou tablets com internet e ‘botou’ para esses jovens para não perder o Enem? Estamos perdendo mais um ano, vamos determinar a morte educacional do Brasil, especialmente no Rio Grande do Norte, por falta de investimento. Uma professora é governadora do Estado e a gente não vê uma ação de educação do Estado”, disse o vereador ao 12 Em Ponto 98.

Também na segunda-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) criticou a medida e lançou uma campanha nas redes sociais contra a PL de Araújo, o grupo quer que os profissionais sejam vacinados contra Covid-19 antes de voltarem as atividades presenciais. “Há coisas mais essenciais do que aulas presenciais: a vida é uma delas”, diz a ação do Sinte-RN.

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