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Câmara aprova inclusão de professores em grupo prioritário na vacinação em Natal

Professores foram incluídos como prioritários na vacinação em Natal. Foto: Reuters

A Câmara de Natal aprovou por unanimidade o projeto de lei que inclui os professores no grupo prioritário na fase 1 da vacinação contra Covid-19 nesta quarta-feira (31). O projeto é de autoria da vereadora Divaneide Basílio (PT). Já no último dia 24 foi aprovado a PL do vereador Klaus Araújo (Solidariedade) que tornou a atividade escolar serviço essencial na capital. A vacinação dos docentes era uma reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) para a retomada das aulas presenciais.

O projeto votado hoje dispõe da inclusão dos trabalhadores em educação no município na fase 1, como grupo prioritário do programa emergencial de vacinação para o combate e erradicação do vírus na capital, como medida de proteção dos profissionais.

“Que os professores sejam acima de tudo respeitados, quando a gente fala que a vida deve ser respeitada é com gesto concreto, e aprovar esse projeto de lei é pela vida. Os nossos professores são a base da nossa ciência”, disse Divaneide.

Na segunda-feira (22), o Sinte-RN criticou a PL de Klaus e lançou uma campanha nas redes sociais, o grupo defendia que os profissionais sejam vacinados contra Covid-19 antes de voltarem as atividades presenciais. “Há coisas mais essenciais do que aulas presenciais: a vida é uma delas”, dizia a ação do Sinte-RN.

Nesta terça-feira (30), um grupo de cientistas do  Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais-UFRN), que faz parte do comitê científico do Estado recomendou que após a Páscoa, seja iniciado o retorno às aulas em formato híbrido com 50% da capacidade para as atividades presenciais. Os cientistas também recomendaram que o Estado e todos os municípios discutam urgentemente o retorno às aulas das escolas públicas para amenizar o impacto nos grupos mais pobres no RN.

Já o projeto da vereadora Brisa Brachi (PT) que define a criação do Programa Municipal de Renda Básica Emergencial na capital estava em pauta, mas sua votação foi adiada para a próxima sessão. A PL define um auxílio de R$ 100 para a população em situação de rua, ocupações, beneficiários do bolsa família, pessoas em extrema pobreza e ambulantes do comércio informal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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