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Agripino chama transporte público de Natal de “bomba com pavio aceso” e cobra integração entre ônibus e trem

José Agripino Maia, líder do DEM. Foto: 98FM

O ex-senador e ex-governador José Agripino Maia, líder do DEM no Rio Grande do Norte, cobrou nesta terça-feira (27) melhorias no sistema de transporte público de Natal. Em entrevista à 98 FM, o democrata disse que o transporte coletivo da capital é uma “bomba com pavio aceso” e que precisa de intervenções, para que a população tenha acesso a um melhor serviço.

“O transporte coletivo da capital é uma bomba com pavio aceso. Ou você encontra solução ou vai ter um problema sério a médio prazo”, destacou o ex-senador, que participou do programa “12 em Ponto 98”.

Agripino sugeriu que, para reduzir o custo da tarifa para o usuário, Natal invista em uma maior integração entre vários modais de transporte. Ele propõe uma integração entre ônibus e o sistema de trens urbanos, que hoje funcionam de maneira desarticulada.

“A solução para baratear e dar agilidade é fazer integração ônibus e trem. Nenhuma capital de porte médio tem um metrô de superfície como Natal tem. Está na hora de usar isso”, acrescentou.

O ex-senador e ex-governador, que também já foi prefeito de Natal, defendeu, ainda, a inclusão de veículos modernos para o sistema de transporte, como ônibus com motor elétrico.

“Está na hora de enxergar que o ônibus movido a óleo diesel está com os dias contados. São Paulo já tem ônibus com motor elétrico, com custo de manutenção muito mais baixo. A saída passa pela introdução de ônibus com motor elétrico. Coisas modernas têm que ser pensadas, discutidas e propostas”, finalizou.

Natal tem, atualmente, seis empresas de ônibus que operam linhas urbanas na cidade. O serviço é prestado com permissão do poder público. Há mais de três anos, a prefeitura tenta realizar uma licitação para concessão do transporte, mas duas tentativas de publicação de edital foram fracassadas. Durante a pandemia, o sistema de transporte passou a ser ainda mais criticado, por causa da superlotação nos ônibus.

Veja a entrevista:

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