Astronauta norte-americano Michael Collins. Foto: Nasa
Por Agência Brasil
O astronauta norte-americano Michael Collins, que ficou no módulo de comando da Apollo 11 no dia 20 de julho de 1969 enquanto Neil Armstrong e Buzz Aldrin viajavam à superfície lunar, morreu de câncer nesta quarta-feira (28), aos 90 anos, informou a família.
Descrito muitas vezes como o terceiro astronauta “esquecido” da missão histórica, Collins ficou sozinho durante mais de 21 horas até seus colegas voltarem ao módulo lunar. Ele perdeu contato com o controle da missão em Houston todas as vezes em que a espaçonave circundou o lado escuro da lua.
“Desde Adão, nenhum humano conheceu tanta solidão quanto Mike Collins”, registrou o diário da missão, referindo-se à figura bíblica.
O astronauta escreveu um relato de suas experiências na autobiografia de 1974 Carrying the Fire, mas praticamente evitou qualquer tipo de vida pública. “Sei que eu seria um mentiroso ou um tolo se dissesse que tenho o melhor dos três assentos da Apollo 11, mas posso dizer com verdade e equanimidade que estou perfeitamente satisfeito com o que tenho”, disse Collins em comentários divulgados em 2009 pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa).