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General Girão fala em “ter vergonha de ser honesto” após Justiça absolver Henrique: “Crime compensa”

Lasanha, frango agridoce, dindin, entre outros pratos, estão no cardápio do deputado - Foto: Reprodução/Banco de imagens
Deputado federal General Girão (PSL-RN) – Foto: Divulgação

O deputado federal General Girão (PSL-RN) usou as redes sociais nesta quinta-feira (6) para comentar a decisão da Justiça Federal do Distrito Federal que absolveu integrantes do MDB de acusações feitas pelo Ministério Público. Para o deputado potiguar, a decisão mostra que “o crime compensa”, apesar de o juiz não ter detectado nos autos provas das denúncias.

“O crime compensa! Se na ficção televisiva, os mocinhos vencem os bandidos, aqui, na vida real, os criminosos de colarinho branco e mandato político sempre acabam se livrando da justiça. Com o judiciário que temos, vale a pena não ser o mocinho”, opinou o deputado bolsonarista, em publicação no Twitter.

Girão citou, ainda, uma declaração atribuída ao intelectual Ruy Barbosa, que viveu no início da República Brasileira. “‘De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto’”, escreveu Girão.

Nesta semana, o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, absolveu o ex-ministro e ex-deputado potiguar Henrique Eduardo Alves, o ex-presidente Michel Temer e outros cinco políticos do MDB acusados de envolvimento no chamado “quadrilhão”.

Os políticos do MDB foram denunciados em 2017 pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para o juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, não há elementos contra os políticos, o MPF não conseguiu comprovar o crime de organização criminosa e tentou criminalizar a atividade política.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, a suposta organização criminosa formada por políticos do MDB foi criada para cometer crimes contra empresas e órgãos públicos. Quando a acusação foi feita, todos os denunciados negaram a acusação.

Ainda de acordo com a denúncia, os integrantes do suposto esquema receberam valores de propina que, somados, superaram R$ 587,1 milhões, arrecadados de empresas e órgãos públicos, entre os quais ais Petrobras, Furnas, Caixa Econômica Federal, Ministério da Integração Nacional, Ministério da Agricultura, Secretaria de Aviação Civil e Câmara dos Deputados.

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