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Secretário promete retorno às aulas mesmo sem vacina e apela a professores: “Greve não ajuda a ninguém”

Professores da rede municipal de ensino decidem entrar em greve a partir de segunda feira - Foto: Secom/PMN
Governo entregou à Justiça na noite desta quarta-feira (12) um plano de retomada das aulas presenciais. Foto: Secom/PMN

Por redação

O secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques, garantiu que o retorno as aulas presenciais na rede pública estadual serão retomadas mesmo sem que os professores tenham tomado a vacina contra Covid-19, o que é uma reivindicação da categoria. Em entrevista ao Repórter 98 desta quinta-feira (13), Marques falou se há risco de uma possível greve dos professores.

O Governo entregou à Justiça na noite desta quarta-feira (12) um plano de retomada das aulas presenciais na rede pública estadual de ensino, porém o documento de 30 páginas não define uma data para o início das atividades.

“A greve não ajuda ninguém, nem os professores, nem os alunos, nem a nós que somos da gestão. Todos esses documentos, inclusive o plano de retomada foi construído com a participação do Sinte”, disse o secretário.

O secretário afirmou, no entanto, que o Sindicato é livre para tomar a direção que quiser em relação ao retorno. Ele reforçou que a pasta mantém o diálogo com o Sinte-RN, a entidade está trabalhando junto com o Estado para a retomada.

No último dia 26, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) ameaçou deflagrar uma greve caso os professores da rede pública de ensino sejam obrigados a retomar as aulas presenciais no Estado antes de serem imunizados contra a Covid. Em assembleia virtual do sindicato, os educadores fecharam questão contra o retorno às salas de aula enquanto não houver vacinação contra a Covid-19 para a categoria.

Coordenadora-geral do Sinte-RN, a professora Fátima Cardoso disse, em uma transmissão ao vivo, nas redes sociais logo após a assembleia, que os educadores “não vão obedecer” a qualquer ordem para que as aulas presenciais sejam reiniciadas, enquanto não houver vacinação. Ela repudiou a pressão que promotores de Justiça têm feito para que as aulas sejam retomadas.

Veja a entrevista:

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