antes-visualizacao-noticia

RN estuda nova medida de combate à pandemia: “A gente precisa voltar a restringir”; ENTENDA A PROPOSTA

Por Redação

O Governo do Rio Grande do Norte estuda a possibilidade de estabelecer um plano com restrições regionalizadas para combater a pandemia no estado. A ideia vem após um levantamento feito pelo Estado, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apontar que 54 das 167 cidades do RN apresentaram aumento nos índices de contaminados e na taxa de transmissibilidade. Durante entrevista à InterTV Cabugi, nesta sexta-feira (21), o secretario de Saúde do Estado Cipriano Maia afirmou que é preciso “voltar a restringir”.

“Se não há condições de fazer a restrição que o comitê recomendava manter, temos que ter as outras medidas compensatórias, que é a fiscalização efetiva desses decretos, manter o distanciamento, uso correto da máscara e jamais estar pensando em flexibilizar novas medidas. A abertura das escolas e outras atividades tem contribuído para esse aumento de casos. A gente precisa voltar a restringir”, disse o secretário.

No levantamento realizado, a Secretaria de Estado e Saúde e Pública (Sesap) identificou que a maioria das 54 cidades que registraram aumento no contágio da Covid-19 são do Regional Oeste. No Alto Oeste, 70,7% da população está em zona de alerta (amarela) ou de perigo (vermelha); no Oeste, 95,7% estão nessa situação.

A possibilidade de adoção da restrição regionalizadas surgiu durante uma reunião realizada na última quarta-feira (19) entre a Sesap e os prefeitos das regiões Oeste e Alto Oeste.

Na entrevista à emissora de televisão, Cipriano Maia disse que alguns prefeitos têm aumentado as restrições, mas que as medidas não têm apresentado os resultados esperados devido à circulação de pessoas em outras cidades vizinhas e nas zonas rurais.

“Vamos apoiar as medidas restritivas e discutir como construir essa possibilidade de regionalização dos decretos. Não temos como manter grandes relaxamentos até porque as pessoas circulam dentro do estado”, explicou Cipriano Maia.

fim-visualizacao-noticia