Por Cristiano Medeiros
O secretario geral do Consorcio Nordeste, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Carlos Eduardo Gabas, parece ser o homem bomba para alguns governadores oposicionistas e seus aliados congressistas.
Responsável pela compra dos respiradores que nunca foram entregues aos estados nordestinos, mas já estão pagos desde o ano passado, já investigado pela Operação Ragnarok, Carlos Gabas também aparece na Custo Brasil (2016), que investiga o pagamento de 100 milhões em propinas pagas a funcionários públicos e agentes políticos do Ministério do Planejamento, entre 2010 e 2015.
Há também uma investigação no Ministério Público Federal sobre a “Doação” de 30 respiradores à prefeitura de Araraquara, como “propina” na compra destes 300 respiradores do Consórcio Nordeste à HempCare.
Omar Aziz, em uma live nesta segunda-feira (24), ao perceber que, no chat da transmissão realizada pelo UOL no Youtube, os espectadores insistiam em mencionar o nome de Gabas, resolveu chamar de FakeNews o que se insinuava sobre a importância da presença do no homem que comanda as compras do Consórcio Nordeste, na CPI da Pandemia. Na ocasião, até invocou censura dizendo: “é esse pessoal que nos temos que tirar da mídia”.
O que tanto teme Omar Aziz, outrora investigado por desvios na saúde do Amazonas? Qual perigo de um possível depoimento de Carlos Gabas à CPI? Seria ele a chave para entendermos toda crise política e de desinformação que a pandemia gerou no Brasil? Já existem 3 requerimentos protocolados para a presença do ex-ministro petista como depoente e o temeroso presidente da comissão não terá mais como ignorar a convocação.
As respostas das perguntas acima, saberemos em breve.
Foto do destaque: Agencia Brasil