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PIB do Brasil cresceu 1,2% no 1° trimestre de 2021, acima das projeções, diz IBGE

Segundo o órgão, o PIB apresentou crescimento de 1,0% na comparação com o mesmo trimestre de 2020 – Foto: Agência Brasil / Reprodução

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no 1° trimestre de 2021 em comparação ao 4° trimestre de 2020, na série com ajuste sazonal, disse o IBGE na manhã desta terça-feira (1º).

Segundo o órgão, o PIB apresentou crescimento de 1,0% na comparação com o mesmo trimestre de 2020, mas iniciou o ano com um resultado mais fraco do que o registrado na segunda metade do ano passado: no 3° trimestre o PIB bateu 7,8% de crescimento e no 4° trimestre fechou o ano com 3,2% de crescimento.

“Com o resultado do primeiro trimestre, o PIB voltou ao patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, mas ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do país, alcançado no primeiro trimestre de 2014”, diz o IBGE.

Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam crescimento de 0,8% na comparação com o trimestre anterior e de 0,5% em relação ao mesmo período de 2020.

Em valores correntes, o PIB do primeiro trimestre totalizou R$ 2,048 trilhões, sendo R$ 1,753 trilhão referente ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 294,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

De acordo com o IBGE, houve taxas positivas na Agropecuária (5,7%), Indústria (0,7%) e Serviços (0,4%). Entre as atividades industriais, o avanço foi puxado pelas Indústrias Extrativas (3,2%).

Também registraram taxas positivas a Construção (2,1%) e a Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,9%). O único desempenho negativo se deu nas Indústrias de Transformação (-0,5%).

Nos Serviços, houve resultados positivos em Transporte, armazenagem e correio (3,6%), Intermediação financeira e seguros (1,7%), Informação e comunicação (1,4%), Comércio (1,2%), Atividades imobiliárias (1,0%) e Outros serviços (0,1%). A única variação negativa veio da Administração, saúde e educação pública (-0,6%).

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