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“Fungo preto”: Manaus confirma primeira morte pela mucormicose

Fungo Mucor, ilustrado na imagem, é um dos responsáveis pela mucormicose que acomete os pacientes com Covid-19 na Índia — Foto: Getty Images via BBC

A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, em Manaus, confirmou, na terça-feira (1), a morte de um homem de 56 anos por mucormicose, uma infecção causada pelo “fungo preto” – como são popularmente chamados os fungos da família Mucorales por conta da necrose que provocam em tecidos do corpo.

O caso de Manaus vinha sendo investigado desde abril. O paciente, com histórico de diabetes do tipo 2, foi internado em 12 de abril, no hospital e pronto-socorro João Lúcio, na capital do Amazonas, e, em seguida, foi transferido para o hospital da Fundação de Medicina Tropical, onde faleceu quatro dias depois. De acordo com a fundação, ele fazia uso de insulina e havia recebido a primeira dose da vacina Coronavac em 1º de abril.

O paciente chegou ao hospital com sintomas gripais e coceira acentuada no olho direito, que avançou para uma infecção local. Um teste do tipo RT-PCR teve resultado negativo para infecção pelo novo coronavírus.

Um exame de cultura do material colhido confirmou a presença do fungo Rhizopus spp, compatível com a mucormicose. Esse material foi enviado para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e foi emitido um alerta para os médicos que atendem pacientes com diabetes e Covid-19.

*Por Metrópoles

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