O Governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta sexta-feira (11) que, após mais de dois anos parado, o helicóptero Potiguar-01 voltou a ficar à disposição das forças estaduais de segurança pública.
A aeronave, que agora é de cor preto fosco, estava em manutenção para a revisão obrigatória de 144 meses de uso e, depois de mais uma semana de testes e calibragem na Base Aérea de Natal, agora está de volta ao trabalho junto à Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).
Em publicação nas redes sociais, a governadora Fátima Bezerra (PT) destacou que “o processo de revisão de 12 anos de voo é minucioso e consiste em desmontar e remontar todos as peças da aeronave, testando todos os componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos”.
Os reparos no helicóptero custaram cerca de R$ 2,9 milhões mais R$ 400 mil do seguro obrigatório. O serviço durou 2 anos e 1 mês.
Em nota, a Sesed explicou que o processo de revisão de 12 anos de voo é um trabalho minucioso, por isso a demora. “Consiste em desmontar e remontar todos as peças da aeronave, testando todos os seus componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos”, enfatizou.
A aeronave
O helicóptero Potiguar 1 é uma aeronave modelo Eurocopter Ecureuil ou Esquilo. Aeronave do tipo leve, foi desenvolvida pela Aérospatiale, hoje Airbus Helicopters, sendo montada no Brasil pela Helicópteros do Brasil S.A (Helibras).
Possui autonomia de voo de 662 km. Atinge velocidade máxima de 289 km/h, pesa 1,2 tonelada e tem 11 metros de comprimento, com capacidade para até seis pessoas, sendo dois tripulantes e quatro passageiros.
Estando em plena atividade, o helicóptero faz voos diários, com incursões sobre Natal, cidades da região metropolitana, área litorânea e interior do estado. Além de auxiliar na fiscalização contra possíveis roubos e captura de criminosos foragidos, a aeronave também é utilizada para sobrevoos em áreas de presídios, salvamento de pessoas no mar ou em situação de risco, em meio a áreas de vegetação densa e de difícil acesso.
Comumente, também é utilizada em salvamentos aeromédicos, como transporte de pacientes ou para a transferência mais rápida a unidades de saúde distantes.