O Rio Grande do Norte fechou o mês de maio com mais pessoas contratadas que demitidas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Economia. No mês de maio, apontam as estatísticas, o saldo ficou positivo em 2.097 vagas de emprego com carteira assinada – resultado de 12.854 contratações e 10.757 desligamentos.
O resultado de maio é o segundo melhor do ano, perdendo apenas para janeiro – quando foram geradas 2.261 vagas formais de trabalho. Em todo o ano (janeiro a maio), o saldo está positivo em 7.798 postos de trabalho com carteira assinada. Em um ano (junho de 2020 a maio de 2021), o saldo também está positivo: foram mais de 28 mil vagas formais abertas.
No Rio Grande do Norte, quase todos os setores apurados pelo Caged registraram saldo positivo. A exceção é o setor de construção, que fechou o mês com saldo negativo em 219 empregos formais. Os demais registraram alta: serviços (1.045), comércio (645), indústria (503) e agricultura (123).
Números nacionais
Em todo o País, o número de trabalhadores contratados com carteira assinada em maio deste ano também foi maior que o total de demitidos do mercado formal de trabalho. Segundo o Caged, houve, no período, 1.548.715 admissões e 1.268.049 desligamentos.
Com o saldo mensal de 280.666 postos de trabalho durante o mês de maio, o estoque nacional de empregos formais (total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.596.340, com uma variação positiva de 0,7% em comparação aos 40.315.674 registrados em abril, após o ajuste divulgado hoje (em março, eram 40.199.922).
Entre os setores de atividade econômica que registraram melhores resultados quanto ao nível de emprego estão o de serviços (110.956 postos de trabalho abertos principalmente em atividades ligadas às áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas); comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (60.480 postos), indústria geral (44.146 postos); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (42.526 postos) e construção (22.611 postos).