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CPI ouve nesta quarta-feira diretora e sócio de empresa que intermediou contrato da Covaxin

A CPI da Covid ouvirá nesta quarta-feira (14) duas pessoas representantes da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou o contrato do Ministério da Saúde para aquisição da Covaxin, vacina contra a Covid-19 produzida por um laboratório na Índia.

Emanuela Medrades, diretora da empresa, e Francisco Maximiano, sócio-presidente da Precisa, são considerados “peças-chave” nas negociações.

O imunizante é o mais caro negociado pelo governo até agora, e a Precisa não tem relação com a indústria de vacinas. Além da CPI, investigam as negociações a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União.

O primeiro depoimento desta quarta-feira será o de Emanuela Medrades. A participação dela seria nesta terça (13), mas foi remarcada para esta quarta após a diretora ter se recusado a responder a perguntas formuladas pelos senadores.

Antes da confirmação do adiamento, Emanuela disse querer “colaborar” com a CPI e afirmou que “não existiu irregularidade”.

Na sequência, também nesta quarta, será ouvido Francisco Maximiano. Inicialmente, o depoimento foi marcado para 23 de junho, mas foi reagendado para 1º de julho após o empresário ter comunicado à CPI que estava em quarentena por ter ido à Índia.

O depoimento, então, também foi desmarcado pela CPI, desta vez porque a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou Maximiano a permanecer em silêncio e a não responder às perguntas dos senadores. Nesta terça-feira (13), os convocaram o empresário para prestar depoimento nesta quarta.

Com informações G1

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