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Douglas Souza, do vôlei, viraliza com posts engraçados na Olimpíada de Tóquio: ‘Parece de papelão’

Douglas Souza, da seleção brasileira de vôlei, ‘testa’ a cama da Vila Olímpica em Tóquio
Foto: Reprodução Instagram / Estadão

Douglas Souza, integrante da seleção de vôlei na Olimpíada de Tóquio, vem dando o que falar nas redes sociais. O ponteiro que jogava no Taubaté fez um tour virtual pelo quarto no qual está hospedado na Vila Olímpica e divertiu os quase 300 mil seguidores que tem no Instagram. Em um dos inúmeros stories, os jogadores da seleção testavam a altura do chuveiro.

Em outro momento, Douglas, que disputa posição com Lucarelli, fez piada com o material da cama feito de material reciclável. Ele gravou um vídeo pulando e sambando em cima para testar a resistência do móvel de material reciclável. No final, ele aprovou a cama. “Gente, vocês viram que quase quebrou a cama? Que fez um ‘trec’. Eu tô muito em choque. Eu tinha certeza que só a minha ia fazer isso. Tinha muita certeza. Ainda bem que não quebrou. Deu certo. Deu pra sambar, deu pra quicar. Não, mentira. Mas vocês entenderam, cama super aprovada”, brincou o ponteiro.

As paredes do quarto dos atletas também são feitas de papelão. E o assunto não escapou da pauta de Douglas, que estranhou a escolha. “Parece tudo de papelão pra mim. Um grande prédio de papelão. Uma vibe bem reciclável. Gostei, mas estou com um pouco de medo, não vou negar.”

Durante os treinos, o jogador não perde a oportunidade de se descontrair. Entre os vídeos publicados em seu Instagram, está um em que ele ‘bate o cabelo’, sendo que seus fios são curtos, e um ‘desfile pré-treino’, onde Douglas mostra toda sua habilidade na passarela. Imaginária, é claro.

Em entrevista à ESPN no Mês do Orgulho LGBTQIA+, o paulista de Santa Bárbara d’Oeste afirmou que nunca escondeu sua orientação sexual, mas que compreende o receio dos colegas. “Infelizmente, no nosso dia a dia, no nosso mundo, na nossa realidade hoje, o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo.”

Apesar dos problemas, Douglas acredita que a situação pode mudar com o passar dos anos, principalmente com a ação das redes sociais. “A gente está tendo muito mais voz para expor as coisas que acontecem com a gente, para lutar pelos nossos direitos de igualdade, e é isso, acredito que sim, sempre vai ter (receio de assumir), infelizmente, mas a gente está no caminho pra mudar.”

A seleção brasileira de vôlei masculino inicia sua campanha nos Jogos Olímpicos contra a Tunísia, na próxima sexta-feira, dia 23. Na primeira fase, a equipe enfrenta ainda Argentina, Rússia, Estados Unidos e França.

Fonte: Estadão

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