Manifestantes a favor do voto impresso realizam protesto na capital potiguar

(Foto: Rodrigo Maker)

Por Stephany Souza
Da redação 98 FM Natal

Na tarde deste domingo (1°) movimentos sociais de direita realizaram um protesto nacional em defesa da adoção do voto impresso para as eleições a partir de 2022. A manifestação, que contou com o apoio do movimento “Nas ruas”, teve início na capital potiguar às 15h, com concentração na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Ponta Negra.

Os manifestantes cruzaram as principais ruas da capital potiguar e se reuniram com os demais apoiadores no shopping Midway Mall, onde houveram discursos em defesa da mudança no sistema eleitoral brasileiro.  

O ato tem como objetivo apoiar o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro e pressionar as instituição federais para a aprovar o uso do voto impresso auditável no Brasil.

(Foto: Rodrigo Maker)

Voto impresso 

A discussão em defesa do voto impresso no Brasil ganhou força nos últimos meses com as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro. O mesmo acusa o modelo atual de urnas eletrônicas de não serem confiáveis e com altos riscos de fraudes. Em pronunciamento em suas redes sociais oficiais, Bolsonaro alegou que na eleição na qual se tornou presidente , em 2018, ocorreram fraudes nas votações. 

Bolsonaro e seus apoiadores querem que, a partir da próxima eleição presidencial, o voto de cada eleitor seja impresso e depositado de maneira automática em uma urna de acrílico. Segundo o presidente, o novo modelo trará a possibilidade de apuração manual dos votos caso haja acusação de fraude no sistema das urnas eletrônicas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pela organização das votações brasileiras, refuta as acusações de vulnerabilidade do sistema eletrônico. Em nota, diz que utiliza o que há de mais moderno em tecnologia para garantir “a integridade, a confiabilidade, a transparência e a autenticidade do processo eleitoral”.

“Desde que foi adotada, em 1996, a urna eletrônica já contabiliza 13 eleições gerais e municipais, além de um grande número de consultas populares e pleitos comunitários, sempre de forma bem-sucedida, sem qualquer vestígio ou comprovação de fraude”, afirma o TSE.