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Sérgio Hondjakoff, o Cabeção de ‘Malhação’, estava em cárcere privado em clínica do interior de SP, afirma polícia; ator nega

Sérgio Hondjakoff. Foto: Reprodução

O ator Sérgio Hondjakoff, de 37 anos, conhecido por fazer o personagem Cabeção em “Malhação”, da TV Globo, estava entre os internos que, segundo a Polícia Civil, eram mantidos em cárcere privado em uma clínica em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. No entanto, nesta quinta-feira (5), o artista divulgou um vídeo em uma rede social dizendo que não estava no local. O G1 confirmou que o nome completo do ator, incluindo a filiação, consta no boletim de ocorrência registrado sobre o caso na Polícia Civil.

O local foi fechado em uma ação do MP nesta quarta-feira (4), após denúncias por maus-tratos. Lá, estavam 46 pacientes que faziam tratamento contra dependência química. Eles estavam trancados em quartos e sem acesso às chaves.

Os pacientes informaram ainda que tinham ligações com os familiares controladas e monitoradas pelos donos do local. Dois funcionários foram presos.

A polícia informou que, embora houvesse no espaço medicamentos que exigem prescrição médica, os funcionários não tinham receita. Além disso, os internos contaram que tiveram de pagar uma taxa à clínica para serem vacinados contra a Covid-19. Segundo a polícia, os donos vão responder por sequestro.

Os internos passaram por entrevistas com assistentes sociais. Alguns deles foram encaminhados para outras clínicas de reabilitação ou clínicas psiquiátricas.

O nome de Sérgio Francisco Hondjakoff Mendonça não constava da lista de pessoas internadas no local repassada pela administração da clínica à reportagem. O G1 apurou que a polícia entrou em contato com a família do ator e que ele ficaria sob cuidados da assistência social da prefeitura de Pindamonhangaba até a chegada de familiares.

A polícia não informou há quanto tempo Sérgio estava sob cárcere.

Apesar de o ator negar em vídeo, o boletim de ocorrência do caso obtido pelo G1 diz que ele foi até a delegacia após a operação conjunta entre MP e Polícia Civil.

Fonte: G1

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