As relíquias são uma centelha capaz de provocar sentimentos, trazer inspiração e fazer com que a gente viva de novo momentos que estavam perdidos na nossa memória. Muitas vezes, as lembranças são muito maiores do que o próprio objeto. Eles contam histórias sem precisar de palavras.
Por isso, o Comitê Olímpico Internacional montou uma força-tarefa para resgatar objetos que contaram a história das Olimpíadas de Tóquio ainda no calor da competição. As caçadoras de tesouro do COI não se concentram nas estrelas. Também estão atentas a surpresas e a quem chega fazendo barulho.
Como Rayssa Leal. A brasileira de 13 anos doou o shape do skate com que ganhou a medalha de prata. O skate tem um valor ainda maior pelo pioneirismo.
“Foi uma honra ter recebido o convite para doar meu skate para o museu, porque muita gente vai ver que eu fiz parte da história do esporte olímpico. Todo mundo, principalmente as meninas e as crianças que visitarem o museu, vão saber que uma brasileira, nordestina, com 13 anos, ganhou uma medalha olímpica na estreia do skate como modalidade nos Jogos”, comemora Rayssa.
A roupa com que nadou Ahmed Hafnaoui, uma das grandes surpresas das Olimpíadas de Tóquio, também ficará exposta no museu do COI em Lausanne, na Suíça. O vencedor dos 400m livre não estava nem entre os 15 melhores do mundo quando chegou às Olimpíadas. O tunisiano de 18 anos, instantaneamente, virou parte da história olímpica.
Com informações G1