Nesta quarta-feira (11), caso estivesse vivo, o ex-ministro Aluízio Alves completaria 100 anos. Aluízio é o quinto filho do casal Manoel Alves Filho (1894-1986) e a dona-de-casa Maria Fernandes Alves (1891-1975), o jornalista, fundador do jornal Tribuna do Norte, empresário e ex-ministro nasceu no dia 11 de agosto de 1921, em Angicos, na região central do RN.
Aluízio foi ministro da Administração e da Integração Regional, nos governos dos presidentes José Sarney e Itamar Franco, respectivamente. Governador que marcou época no Estado, entre 1960 e 1965, ele tinha grandes chances de ser o candidato a vice-presidente em uma eventual candidatura do mineiro Magalhães Pinto, em 1965. Conseguiu manter relacionamento direto com a Casa Branca no início dos anos 1960, articulando a vinda do presidente John Kennedy ao Rio Grande do Norte para dezembro de 1963, que morreria, assassinado um mês antes. Foi no governo de Alves, que Paulo Freire implantou a revolucionária experiência de alfabetizar agricultores em 40 horas de aulas em Angicos, terra natal dele, naquele mesmo ano.
O ex-governador se distinguiu por adotar a cor verde e de ser o porta voz da esperança, realizando vigílias cívicas nas campanhas dos anos sessenta, por conseguir eleger um padre para o governo (1965) e um marinheiro para o Senado (1974). Em 1982, depois de uma década proscrito, cassado pelo regime militar, que chegou a apoiar em algum momento, Aluízio sofreu a derrota para um jovem político: José Agripino Maia.
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