A Globo estreou o The Masked Singer na noite da última terça-feira (10) sob o comando de Ivete Sangalo, mas a história poderia ter sido outra. O SBT brigou com a Globo pelos direitos do reality show, mas por questões financeiras a atração não ficou na mão de Patrícia Abravanel.
Executivos da Endemol Shine Brasil conversaram com a alta cúpula do SBT e vendeu o peixe. O reality se tornou um fenômeno de audiência nos Estados Unidos e ficou à disposição do canal na Natpe, evento restrito ao mercado televisivo, no final de janeiro de 2020, em Miami.
Na época, Patrícia Abravanel estava fora do ar há muito tempo e Silvio Santos deu carta branca para a busca de novos formatos para a filha. O desejo não foi adiante pelo interesse da Globo e, consequentemente, dos valores apresentados.
Na mesma feira de formatos, de acordo com as informações do Notícias da TV, representantes da Globo viram a novidade e arregalaram os olhos. Assim que os dois canais viram os valores, as regras e toda a burocracia, o canal paulista entendeu que não era o momento para grandes investimentos.
Meses depois da feira, a pandemia chegou no mundo e abalou o mercado. O SBT demitiu horrores no ano passado, enquanto a Globo promoveu uma onda de cortes históricas. Ainda assim, o canal líder de audiência ficou de olho no formato do The Masked Singer, mas o acordo com a Endemol só foi concretizado neste ano. Ivete Sangalo foi chamada para a apresentação do reality.
Em razão da programação drasticamente afetada por causa da pandemia, sem novelas inéditas, programas ao vivo e a saída de Fausto Silva após 32 anos de casa, a emissora da família Marinho cogitou o The Masked Singer nas tardes de domingo, no lugar do Domingão do Faustão, até a estreia de Luciano Huck. A direção, no entanto, optou pelas noites de terça-feira.
Com informações de: RD1
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