Os pequenos negócios foram os maiores responsáveis pelo desempenho positivo na geração de emprego no Rio Grande do Norte durante o mês de julho. Juntas, as microempresas e empresas de pequeno porte abriram 3.403 novas vagas com carteira assinada, que representam 74,3% dos 4.578 postos de trabalho abertos no mês passado. O número é quase o triplo dos novos empregos abertos pelas médias e grandes empresas potiguares no último mês, quando essas organizações tiveram um saldo de 1.146 novos postos de trabalho criados.
A análise está na publicação Mapa do Emprego no RN, elaborada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, tendo como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em julho, pelo segundo mês consecutivo, o saldo de emprego formal no Estado ficou acima das 4,5 mil vagas criadas, uma redução de apenas 2,7% em relação ao mês anterior.
O ritmo de contratações nas empresas de menor porte segue no azul desde o início deste ano e, com exceção de abril quando foi registrado um déficit de 184 vagas no estado, foram as empresas desses dois portes que seguraram o saldo de emprego, compensando a estagnação ou o déficit de postos de trabalho verificados nas médias e grandes companhias. Até agora, os pequenos negócios contrataram 20.708 trabalhadores a mais, entre janeiro e julho deste ano, e acabaram compensando as 4.090 vagas perdidas pelas médias e grandes empresas no período, deixando o saldo acumulado do ano positivo em 16.804 novas vagas abertas no Rio Grande do Norte.
De acordo com a análise do Sebrae, atualmente, o Rio Grande do Norte conta com uma massa de 449.045 trabalhadores contratados com carteira assinada, resultante de 15.902 demissões contra 11.324 desligamentos ocorridos no mês de julho. A quantidade de pessoas empregadas formalmente no Rio Grande do Norte é o quinto maior estoque de vagas do Nordeste. A posição em relação ao saldo em julho é a mesma na região, ficando à frente de Alagoas, Paraíba, Piauí e Sergipe.
De acordo com o Mapa do Emprego, as oportunidades de novos empregos formais no sétimo mês do ano surgiram principalmente nos municípios de Natal (2.042), Mossoró (676), Apodi (287), Parnamirim (206) e Baraúna (168). No ranking das cidades onde houve mais demissões, a liderança do maior número de desligamentos no mês ficou com Pedra Grande (-112), seguida de Canguaretama (-79), Coronel João Pessoa (-71), Caiçara do Rio do Vento (-56) e Arêz (-49).
Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores a 2019.
O boletim está disponível para visualização e download no portal do Sebrae (www.rn.sebrae.com.br).
Com informações da Tribuna do Norte
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