Butantan vai atrasar entrega de doses da CoronaVac ao governo federal
30.ago.21 18h53 Atualizado
O Instituto Butantan liberou na manhã desta segunda-feira (30) mais 10 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e informou que não conseguirá finalizar o envio dos 100 milhões de doses previsto até terça (31), conforme o planejado.
Com a entrega desse novo lote ao governo federal, o Butantan completa o repasse de 92,8 milhões de doses.
As vacinas enviadas nesta manhã fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de doses do imunizante. O prazo final para o Butantan fornecer ao governo federal esse montante é 30 de setembro, mas o instituto tem afirmado que completaria a entrega antes disso, até 31 de agosto. O primeiro contrato, de 46 milhões de doses, foi concluído em 12 de maio.
Em coletiva de imprensa durante a liberação do lote, o diretor do Instituto, Dimas Covas, disse que o Butantan não vai conseguir completar a entrega das 100 milhões de doses nesta terça-feira (31), conforme previsto e sustentado pelo governador João Doria (PSDB), e também pelo instituto, até semana passada.
Ele admitiu que o prazo para a entrega total das doses foi adiado e não informou qual a nova data prevista.
“Não entregaremos as 54 milhões de doses até amanhã. Nós estamos reprogramando as entregas em virtude de dois fatos. O primeiro fato foi a própria manifestação do Ministério [da Saúde], que excluiu a vacina como sendo a vacina para a terceira dose. Então, isso muda um pouco a programação. Nós estamos reprogramando porque nós temos outros contratos a serem atendidos, outros estados, outros países, então nós estamos reprogramando, não vamos realizar as entregas das 54 milhões”, disse Dimas Covas.
Estados e América Latina
Após o término do contrato com o governo federal, o Butantan estará apto a fazer entrega de vacinas para estados e municípios que queiram adquirir o imunizante para completar o seu programa de imunização.
O instituto negocia com ao menos seis estados, além de países da América Latina.
Fonte: G1
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