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Arrecadação do RN tem recorde pela terceira vez seguida no ano

As receitas próprias do Rio Grande do Norte bateram o terceiro recorde seguido este ano. O Estado arrecadou, em agosto, R$ 659 milhões. Nos meses de junho e julho, a arrecadação já tinha rompido a marca dos R$ 600 milhões, registrando, respectivamente, R$ 600,7 milhões e R$ 624,9 milhões. No comparativo, entre agosto deste ano e do ano passado, quando o RN recolheu R$ 535 milhões, a receita cresceu  23,17%. O avanço ante junho deste ano ficou em torno de 5,6%. O resultado da arrecadação estadual é um dos destaques da 22ª edição do Boletim de Atividades Econômicas do RN, elaborado por auditores da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), e também constam no relatório de Arrecadação de Tributos Estaduais do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), do Ministério da Economia.
De janeiro a agosto, a arrecadação já acumula alta de 22,69%, ante o mesmo período de 2020. Em oito meses, o Estado arrecadou o montante de R$ 4,308 bilhões, no somatório dos três impostos estaduais (ICMS, IPVA e ITCD), ante R$ 3,511 bilhões em igual período do ano passado.
Segundo o órgão estadual, o resultado positivo é fruto das atividades econômicas, que se mantêm aquecidas. No mês passado, as vendas atingiram, em média, R$ 359 milhões por dia. Somente o varejo potiguar, teve um faturamento médio diário de R$ 91,3 milhões. “Outro fator que contribuiu para o bom desempenho, verificado a partir de junho”, avalia a SET, “foi o trabalho desenvolvido pela Secretaria, que desde o início do ano tem adotado ações de fiscalização e implantado malhas fiscais, consideradas preponderantes no combate à sonegação”.
O levantamento, divulgado nesta terça-feira (14) traz, além dos números da arrecadação, dados sobre as operações comerciais das empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), o maior responsável pelo crescimento, representando 92% do total arrecadado. Em agosto, esse tributo gerou R$ 610 milhões para o Estado, volume que é o maior do ano e, levando em conta os 12 últimos meses, só fica atrás do que foi recolhido em dezembro [tradicionalmente, um dos melhores meses em função das vendas de fim de ano] de 2020, quando o RN recolheu R$ 690 milhões.
No mês passado, o Estado obteve R$ 106 milhões a mais na receita desse imposto, no comparativo com agosto de 2020, quando a receita do ICMS somou R$ 504 milhões. O crescimento foi de 21%. Em julho, o valor arrecadado tinha sido R$ 567 milhões, e em junho, de R$ 567 milhões.
Quanto ao Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) registrou, no mês passado, um acréscimo nominal de 56%, ante a arrecadação de agosto do ano passado.  Dentre os setores analisados, destacaram-se: a atividade de comércio de combustíveis, com crescimento de 65,1%; energia elétrica, com crescimento de 26,41%; o setor de comércio varejista com 10,52 %, e o comércio atacadista com 8,1%. O setor de bares, restaurantes e similares registrou a maior elevação nominal na receita, 157%, no comparativo entre agosto de 2021 e de 2020 segundo cálculos da SET-RN.
Faturamento das empresas
De acordo com o boletim, o volume médio de faturamento diário das empresas da indústria, comércio e dos setores de combustíveis, energia e telecomunicações também tiveram leve alta. As vendas atingiram, em média, R$ 359 milhões por dia em agosto, com a emissão de 1,013 milhão de documentos fiscais por dia. Em julho deste ano, esse valor foi perto de R$ 352 milhões por dia. É o terceiro mês seguido com emissões diárias acima de 1 milhão de notas fiscais.
Os maiores volumes foram negociados pelas empresas do comércio varejista, que venderam R$ 91,3 milhões por dia ao longo do mês passado, resultado 1,4% menor que o do mês anterior, mas 9,04% maior que o comercializado em igual período do ano passado. Já o setor atacadista teve um faturamento médio diário de R$ 57,4 milhões, o que aponta redução de 2,23% ante julho deste ano, mas 19,11% maior que o registrado em agosto do ano passado.
O setor de postos de combustíveis chegou a vender, em agosto deste ano, um volume médio de R$ 53,3 milhões por dia no mês, com queda de 3,72% ante o mês anterior, e 30,31% maior que as vendas registradas em agosto de 2020. A indústria de transformação alcançou relativa estabilidade entre os meses de setembro e maio deste ano, com faturamento médio diário da ordem de R$ 40 milhões. Nos três últimos meses obteve os melhores resultados da série histórica, atingindo uma média diária de vendas da ordem de R$ 49,5 milhões em agosto. O resultado é 5,19% superior ao do mês de julho deste ano, e 36,4% acima do registrado em agosto do ano passado.
Bares e restaurantes
O segmento de bares e restaurantes no RN começou a se recuperar em agosto, voltando ao patamar pré-covid. Com a reabertura do setor na 2ª quinzena de abril o movimento econômico apresentou recuperação já no mês de maio e alcançou média diária de 4,92 milhões de reais no mês passado, valor que  é 2,57% menor que o de julho/2021, mas 81,54% superior ante agosto de 2020. A publicação completa da SET-RN está no site www.set.rn.gov.br/.
Fonte: Tribuna do Norte

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