A Polícia Civil apurou que os três suspeitos de matar a jovem Ariane de Oliveira, de 18 anos, planejaram o crime um dia antes, em Goiânia. Segundo as investigações, eles agiram porque uma das investigadas acreditava ser psicopata e a forma que pensou de descobrir se de fato tinha algum distúrbio seria matando uma pessoa e avaliando como se sentiria depois.investiga
Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, Raíssa Nunes Borges, de 19, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18, que usa o nome de Freya, foram presos na quarta-feira (15).
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que, na manhã desta quinta-feira (16), o trio ainda estava detido na Delegacia de Capturas (Decap). O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou que, até por volta de 12h15, não havia registro de audiência de custódia dos presos.
O G1 não conseguiu descobrir quem representa a defesa dos presos para pedir uma posição sobre o caso.
Como foi o crime
O delegado responsável pelo caso, Marcos Gomes explicou como o trio se organizou para cometer o crime dentro de um carro:
- Eles fizeram uma lista com três possíveis vítimas e escolheram Ariane por ela ser pequena, portanto mais fácil de segurar, caso resistisse;
- Os amigos chamaram a vítima para lanchar e a buscaram em casa – Ariane havia dito à mãe que voltaria mais tarde;
- Jeferson ficou responsável por levar o carro, forrar o porta-malas com sacos de lixo (para levar o corpo até o local onde ele seria deixado) e providenciar as facas;
- Eles colocaram uma música sobre homicídio para tocar durante o passeio e, em um dado momento, o motorista estalou os dedos, o que a Polícia Civil descobriu que era a indicação para Ariane ser morta;
- “O Jeferson era o motorista, Enzo estava no banco do passageiro e a Raíssa estava no banco de trás com a vítima. Primeiro o Enzo enforcou a vítima, depois a Raíssa deu as facadas”, descreveu o delegado.
Amigos de Ariane, diz mãe
Mãe da vítima, Eliane Laureano contou que conhecia os suspeitos, pois eram amigos de sua filha. No dia do crime, ela disse que a filha já estava de pijama em casa, quando eles a chamaram para sair.
“A Ariane saía muito e sempre me mandava vídeos com quem ela estava, inclusive, vídeos com eles. No dia, ela estava pronta para dormir e eles a tiraram de casa. A chamaram para morte”, lembrou.
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