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Aneel mantém bandeira vermelha 2 na conta de luz de famílias de baixa renda; descontos de 10% a 65% poderão ser aplicados

(Foto: Luca Nardone/Pexels)

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (24) que as contas de luz das famílias de baixa renda atendidas pelo programa Tarifa Social vão continuar com a bandeira vermelha 2 em outubro.

O patamar representa uma cobrança de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). Em nota, a agência informou que a manutenção indica condições “muito custosas de geração de energia”.

Os consumidores atendidos pelo programa Tarifa Social são isentos de pagar a bandeira escassez hídrica. A nova faixa, que vale para todos os consumidores atendidos pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), foi criada pelo governo para fazer frente às despesas do acionamento de usinas térmicas e das medidas adotadas para evitar apagões e até mesmo um racionamento de energia.

Com a nova faixa, os consumidores pagam uma taxa adicional de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. O valor representa um aumento de 49,63% no valor cobrado na bandeira vermelha nível dois.

Ao anunciar a criação da bandeira escassez hídrica em agosto, o governo informou que a conta de luz ficaria, em média, 6,78% mais cara.

“A bandeira visa a fortalecer o enfrentamento do período de escassez de recursos hídricos, o pior em 91 anos, que reduz a produção nas usinas hidrelétricas e aumenta o preço da energia”, afirmou a Aneel em nota. A agência destacou que consumidores dos “sistemas isolados”, como Roraima, não pagam bandeira tarifária. O estado é o único que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A agência informou ainda que as famílias de baixa renda continuam tendo direito a pagarem as bandeiras com os mesmos descontos que já têm nas tarifas, de 10% a 65%, dependendo da faixa de consumo.

Com informações da CNN


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