O Rio Grande do Norte tem 81.958 pessoas com a dose de reforço da vacina contra a Covid em atraso. Os dados são da plataforma RN+ Vacina, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) e que atua como monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nos índices de vacinação no estado.
Idosos e imunossuprimidos representam a maior parte dos atrasados: são 54.342 em todo o estado, sendo 21.916 deles apenas em Natal.
Já os trabalhadores em saúde com a dose de reforço em atraso são 27.616 em todo o estado, sendo 9.380 na capital potiguar.
São consideradas pessoas com a dose de reforço em atraso aquelas que já estão aptas a se vacinarem de acordo com o Plano Nacional de Imunização e as definições do Estado e dos municípios, mas ainda não foram receber o imunizante.
Em Natal, por exemplo, estão autorizados a receber a vacina idosos acima de 60 que já completaram seis meses do recebimento das duas doses anteriores, profissionais de saúde acima de 50 anos de idade com o mesmo tempo de diferença entre as doses e imunossuprimidos que já tomaram a segunda dose há mais de 28 dias.https://35f6d6a4e1457233cb47849347f3af06.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
- Veja quem pode se vacinar em Natal
Em relação à faixa etária, no entanto, não há pessoas abaixo de 70 anos com as duas doses completas há mais de seis meses em Natal, já que a capital começou a aplicar a primeira dose em pessoas de 69 anos em 29 de março, há pouco mais de 6 meses.
Os imunossuprimidos devem apresentar laudo médico que comprove estar dentro dos critérios (veja abaixo).
As pessoas que receberão a dose adicional são as com:
- Imunodeficiência primária grave
- Quimioterapia para câncer
- Transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
- Pessoas vivendo com HIV/Aids
- Uso de corticóides em doses > 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por > 14 dias
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune (ver tabela)
- Pacientes com hemodiálise
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, autoinflamatorias, doenças intestinais inflamatórias)
- Drogas modificadoras da resposta imune e doses consideradas imunossupressoras
Com informações Agência Brasil.