Por Renato Cunha Lima
O drama da violência no Rio Grande do Norte não é novidade para ninguém, nem uma realidade que nasceu no governo Fátima, mas inegavelmente não há coincidências, nem muito menos é atípico apontar que a bandidagem se sente à vontade com o PT no poder.
O gerente farmacêutico André Damásio de Miranda é o nome, a vitima, com sua família, amigos que choram, mas poderia ser você, eu, alguém de nossas famílias ou algum amigo.
O infortúnio de André foi trabalhar e ter seu local de trabalho invadido por marginais armados que o assassinaram de forma brutal e covarde. Infelizmente não foi o primeiro e nem será o último, todo mundo tem essa consciência, sobreviver por aqui virou uma roleta russa.
Todo esse cenário aterrorizante não sensibiliza a governadora Fátima a endurecer o enfrentamento aos criminosos, que fazem o que querem e como querem sem nenhuma repressão.
Não é preciso ser especialista para saber que a gênese da criminalidade está no narcotráfico, inclusive costumo dizer que não há rede de franquia maior e mais bem sucedida que a “boca de fumo”, que desbanca Boticário, MacDonald, qualquer uma e ainda não paga impostos e no Rio Grande do Norte funciona a todo vapor em praticamente todos os municípios.
O problema não está na polícia, mesmo que falte efetivo, mas sim, no comando, na ordem para a polícia não realizar operações nas “comunidades” para reprimir o narcotráfico.
O partido da governadora nunca gostou de polícia, a militância petista suja nossas cidades com pichações pedindo o fim da polícia militar. Durante este governo, policiais foram punidos por exercerem seu trabalho e não foram poucos os policiais desprestigiados e humilhados, inclusive com exonerações de cunho ideológico.
No sistema prisional potiguar assistimos o retrocesso com a desmobilização, a flexibilização do legado do ex-secretário Luís Mauro Albuquerque Araújo, que endureceu e deu jeito na bagunça que estavam os nossos presídios.
Na verdade, vamos ser bem sinceros, quase 100% dos marginais e seus parentes votam na governadora, assim como grande parte dos consumidores de narcóticos. Basta olhar o resultado das urnas disponibilizadas nos presídios pela justiça eleitoral.
Não são poucas as vezes que militância e políticos petistas acusam a polícia de truculência e abusos no enfrentamento ao crime, mas raramente ou nunca assistimos uma só fala que defenda o endurecimento com a bandidagem que mata e rouba trabalhadores.
As Leis frouxas são um caso a parte, as Leis mais protegem os criminosos que as vítimas e o judiciário leniente, muitas vezes omisso, incrementa o sentimento de impunidade com decisões absurdas em todas as esferas, levando à população descrente ao desalento total.
Não adianta a maquiagem do desfile de viaturas e policiais pelas ruas das nossas cidades sem operações policiais para fechar as bocas de fumo, para prender os marginais. A polícia não pode ser resumida a função de vigia de ruas e estabelecimentos.
O governo precisa ser exemplo, mostrar com ações o enfrentamento ao crime e não passar a mão na cabeça, a exemplo do caso do Ivênio Hermes, ex-coordenador da SESED – Secretaria de Segurança Pública e Defesa Pessoal, que desferiu diversos tiros contra adolescentes.
Por fim, governadora Fátima, bandido não é vítima, marginal merece cadeia e resistindo merece bala, a sociedade não aguenta mais e as verdadeiras vítimas da violência clamam por justiça. Seu governo é um desastre!