Por Renato Cunha Lima
Você sofre de “aibofobia”? Nem sabe o que é? Trata-se de um palíndromo, palavra, frase ou numeral que lida de trás pra frente forma a mesma coisa e no caso significa, curiosamente, o medo dos palíndromos. Você tem? Leia e me diga!
Vivemos tempos difíceis, onde os valores morais estão invertidos, com o certo sendo errado e o errado virando o certo, um mundo de pernas pro ar, com uma ética paralela.
O “omissíssimo” governo Fátima Bezerra é uma catástrofe na Segurança Pública. Uma governadora que recebeu percentualmente mais votos dos presidiários e detentos, que dos policiais penais, militares e civis.
A militância petista sai às ruas sujando a cidade com pichações defendendo o fim da polícia, a turma dos direitos humanos criminaliza a polícia e vitimiza os marginais que “matam”. Diz aí?
O ex-condenado Lula disse, outro dia, a seguinte loucura: “Eu não posso ver mais jovem de 14, 15 anos, sendo assassinado pela polícia porque roubou um celular”. E a vítima inocente que morreu assasinada num assalto de um celular?
A família é o grande alvo, a luta é destruí-la a todo custo para os invertidos de valores. Hoje filho agride pais e avós, desrespeita professores e tudo agora pode, num vale tudo que não vale nada. É a turma dos direitos sem deveres.
A coisa anda tão esquisita, que promoveram um festival de cinema numa praia paradisíaca no Rio Grande do Norte, com a exibição do filme que tenta transformar em herói o terrorista do Marighella. A luta armada nunca lutou por democracia, mas por ditadura do proletariado. Matar e roubar por poder justifica?
Daqui a pouco haveremos de pedir perdão pela honestidade e civilidade, assim como, somos punidos por sermos trabalhadores dignos diante de tanta impunidade.
Só lembrei do ministro Edson Fachin, que proibiu a polícia de fazer operações nas favelas cariocas, quando neste fim de semana em Natal, um corpo assasinado foi jogado nas escadarias de Mãe Luiza, com direito a vídeo macabro nas redes sociais.
A governadora Fátima Bezerra mesmo, não quer a polícia realizando operações nas comunidades sitiadas pelas facções criminosas.
Segundo as reportagens sobre o caso, o homem foi morto pelo impetuoso tribunal do crime, que o executou sumariamente depois de acusado de estupro. É esse o estado “omissíssimo”, que o lulismo nos deixou de legado e que por escolha própria se ausenta e permite que “governos” paralelos insurjam.
Os esotéricos creem em superstições e crendices com as datas capicuas, que formam o mesmo numeral indo ou voltando, aquelas que alguns profetizam tragédias e cataclismas, mas no Brasil a tragédia tem motivação realmente lógica.
Um tanto faz, no oficial, como no paralelo, temos um judiciário monárquico que pinta e borda e nos morros e favelas, nos feudos das facções criminosas, os tribunais do crime, formando um bestial palíndromo.
Com uma diferença, no paralelo tem pena de morte e no oficial o culpado morre de velho, com sentença anulada e sem pena.
“O lobo ama o bolo”, “ a mala nada na lama” e onde “a pateta ama até tapa”.