A morte de Manchinha virou símbolo contra os maus-tratos e motivou diversas campanhas, protestos e discussões sobre punições para o crime.
Vítima de agressão em 2018 em um mercado da rede Carrefour, em Osasco, na Grande São Paulo, a vira-lata Manchinha ganhou uma estátua em sua homenagem no Pet Parque da cidade. A obra, que traz uma aréola e asas de anjo, virou ponto de fotos.
Instalado no último dia 28, o monumento foi idealizado pelo Instituto Manchinha, ONG que, desde a morte da cadela, atua em defesa dos direitos dos animais. A ação foi realizada em parceria com a prefeitura do município.
Em uma postagem nas redes sociais, a ONG afirmou que o legado de Manchinha continua “abrindo portas para os direitos dos animais e para que os maus-tratos sejam vistos cada vez mais como uma coisa abominável”.
O caso
Cadela de rua, Manchinha transformou os arredores do supermercado, em Osasco, em seu lar. A vira-lata vivia há cerca de um mês por lá, quando um segurança matou o animal a golpes de barra de ferro.
De acordo com o funcionário, ele tinha orientações para retirar a cadela da loja e afirmou que não tinha intenção de machucá-la. Logo após o episódio, ele foi afastado e a empresa terceirizada de segurança teve seu contrato rescindido.
A morte de Manchinha virou símbolo contra os maus-tratos e motivou diversas campanhas, protestos e discussões sobre punições para o crime.
Fonte: Metrópoles