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Após prisão, filha de Roberto Jefferson cobra Bolsonaro: ‘E o bonito não faz nada?’

Cristiane Brasil e Jair Bolsonaro. Fotos: Agência Brasil

Após a Polícia Federal prender o ex-deputado Roberto Jefferson, a ex-deputada Cristiane Brasil, que é filha dele, cobrou uma ação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A prisão do presidente nacional do PTB foi uma determinação do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito sobre organização criminosa digital contra a democracia, as chamadas milícias digitais.

“Cadê o “ACABOU P…”? Estão prendendo os conservadores e o bonito não faz nada??? O próximo será ele! E se não for preso, não vai poder sair nas ruas já já! ACOOOOOORDA!!!”, escreveu Cristiane em seu perfil no Twitter sem mencionar o nome do presidente.

Em maio de 2020, Bolsonaro fez um alerta velado ao STF após empresários, políticos e blogueiros aliados ao seu governo serem alvos de uma operação da Polícia Federal em inquérito que apura ataques e fake news contra ministros da Corte.

“Chega. Acabou, porra! Não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoais certas ações”, disse o presidente um dia após a operação da PF.

Prisão de Roberto Jefferson

Aliado do presidente, o ex-deputado que já foi preso no âmbito do escândalo do mensalão, tem veiculado ataques e críticas frequentes ao Supremo Tribunal Federal. E também é um defensor ferrenho do voto impresso. Na linha do presidente, chegou a dizer que as eleições do ano que vem poderiam não serem realizadas caso o voto impresso não fosse instituído.

A investigação da qual Jefferson é alvo foi aberta após Alexandre de Moraes arquivar, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o inquérito dos atos antidemocráticos. O ex-parlamentar aliado do presidente Jair Bolsonaro também já foi alvo de buscas em outro inquérito que tramita junto ao STF, o das fake news.

Quando abriu o inquérito que é desdobramento da investigação sobre os atos antidemocráticos, Alexandre registrou que os métodos e núcleos estruturados – produção, divulgação, político e financeiro – observados são “absolutamente semelhantes” àqueles identificados no inquérito das fake news, que também corre sob sua relatoria.

Fonte: Istoé


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