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Mortes de profissionais de saúde desabam no Brasil, mas medo de nova onda da Covid aumenta

 

Levantamento sobre mortes entre profissionais de saúde em todo o Brasil mostra que a vacinação contra a Covid-19 nesses profissionais vem alcançando efeitos positivos. No último trimestre, houve redução de 77,5% nos óbitos contabilizados entre médicos, enfermeiros e técnicos, em relação ao trimestre anterior.

No total, foram 339 mortes ocorridas em março, abril e maio deste ano, contra 76 em junho, julho e agosto. Os números foram compilados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, junto aos dados coletados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

No total, durante a pandemia, 825 profissionais da enfermagem e 844 médicos de diversas especialidades morreram devido a complicações da Covid-19, totalizando 1.669 vítimas.

Na análise por unidade federativa, São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas tiveram o maior número de falecimentos, com 171, 162 e 136 óbitos de profissionais de saúde, respectivamente. Goiás e Distrito Federal estão em 7º e 19º lugares, com 73 e 36.

As entidades, porém, alertam para uma possível subnotificação dos dados, o que mascararia a existência de mais casos. Segundo o CFM, por exemplo, os informes diminuíram consideravelmente nos últimos dois meses.

Eduardo Fernando, coordenador do Comitê Gestor de Crise do Conselho Federal de Enfermagem, explica que a situação atual só foi possível devido à vacinação entre os profissionais. “Quando a população se contamina, o profissional de saúde também se contamina. Nós ficamos 24 horas do nosso dia em frente a leitos de pacientes, então estamos mais vulneráveis. Essa queda é, com toda a certeza, reflexo da vacinação dos profissionais – e também da população”, frisa.

 

Com informações Metrópoles.

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