A pesquisa publicada pelo Instituto Datafolha no último sábado (01), trouxe números que amargam uma reprovação que já é a maior que os últimos três mandatos do Presidente Lula. Segundo a pesquisa, o atual Governo, que acabou de completar 03 meses de mandato, é considerado "ótimo" ou "bom" por 38% dos entrevistados; 29% consideram "ruim" ou "péssimo"; e, outros 30% consideram como regular os três primeiros meses do Governo Lula.
Em 2003, Lula tinha 43% de aprovação e 10% de rejeição; Em 2007, ele era aprovado por 48% da população e reprovado por 14%. A reprovação nesse início de Governo chega a igualar aos índices de reprovação obtidos por Lula em 2005, durante o escândalo do mensalão.
A atuação do Presidente Lula frustra 51% dos entrevistados que disseram à Datafolha que ele fez menos que o esperado neste início de governo.
Os números amargos fizeram o Presidente Lula reunir seus Ministros na última segunda-feira (03), e pediu-lhes "otimismo" logo no início da reunião. O Presidente Lula também disse aos presentes que sua equipe "não pode ficar apenas lamentando", além de reafirmar que está "convencido de que o país dará um salto de qualidade".
A mensagem de Lula aos Ministros se apresenta como reação imediata aos números da pesquisa publicada pelo Instituto Datafolha, que deixaram o Presidente em uma situação claramente desconfortável.
A primeira Casa do Jovem Empreendedor do Rio Grande do Norte foi inaugurada no município de Passa e Fica no último mês. Distante 107 quilômetros de Natal e com pouco mais que 13 mil habitantes, Passa e Fica desponta da Região Agreste para todo o estado com os investimentos que o município tem feito com o objetivo de estimular o empreendedorismo, a livre iniciativa e o fomento econômico.
A Casa do Jovem Empreendedor foi idealizada com o objetivo de oferecer suporte, capacitações integradas, cursos de formação profissional através da Escola do Empreendedor, projetos de desenvolvimentos empresariais, além de acelerar o processo de formalização do empreendedor através de parcerias entre o município de Passa e Fica o Sebrae/RN, o IFRN (Instituto Federal do Rio Grande do Norte/Nova Cruz, a AGN (Agência de Fomento do RN), além das Faculdades UNINASSAU e Estácio.
O projeto é de iniciativa do secretário municipal de desenvolvimento econômico, Victor Gadelha, e do Prefeito Flaviano Lisboa, que acredita no crescimento e na criação de novos negócios como forma de desenvolver a economia local. "O projeto da Casa do Jovem Empreendedor que hoje é um sonho realizado para nossa gestão, é mantida com recursos do município e está em constante evolução através de parcerias que estimulam o crescimento das pequenas empresas e incentivam novos negócios em toda a região Agreste e na grande Natal, tudo isso, começando em Passa e Fica. Estou muito feliz em poder concretizar projetos inovadores que mudarão a vida de muitos jovens!" Afirma o Prefeito Flaviano Lisboa.
As águas da Transposição do Rio São Francisco que deveriam estar chegando ao Rio Grande do Norte, estão sem bombeamento. O fato foi denunciado nesta segunda-feira (03), pelo Senador Potiguar Rogério Marinho em entrevista ao Programa Meio Dia RN.
Segundo Rogério Marinho, as bombas de recalque que levam as águas de uma bacia para outra, foram adquiridas pelo Governo Federal ainda em 2009/2011, e não tiveram a manutenção adequada ao longo dos anos, por essa razão as bombas usinadas começaram a apresentar defeitos.
O que se sabe é que o Governo Lula paralisou por completo o bombeamento das águas. Acredita-se que a medida se dá com o objetivo de realizar a manutenção dos equipamentos ou até mesmo de fazer reposição das bombas.
Ocorre que na atualidade a demanda de água no Estado é menor, até mesmo pelas chuvas que atingem as regiões mais secas como é o caso da Região do Apodi, Pau dos Ferros, Seridó, entre outras. Retomar o bombeamento das águas é considerada uma medida necessária para os próximos 30 (trinta) dias.
Cerca de 35 municípios são beneficiados diretamente com a transposição do Rio São Francisco.
A Governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), assumiu a condução das negociações que ocorrem entre o Governo do Estado e o SINTE/RN (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública), na tarde da última terça-feira (28). A reunião aconteceu após a retomada das mobilizações de greve deflagradas pela categoria na última segunda-feira (27).
Após ter sido bastante criticada, a Governadora Fátima, até então, havia apresentado posturas que se chocam: quando deputada estadual, deputada federal ou senadora, o perfil de Fátima Bezerra era de luta ferrenha em defesa de aumentos salariais e melhores condições de trabalho para a categoria. Foi muitas vezes articuladora de movimentos grevistas. Agora, na condição de Governadora, com total capacidade jurídica para efetivar direitos adquiridos pela categoria (como o reajuste de 14,95%), se mostra relutante. Aponta as dificuldades financeiras enfrentadas pelo RN.
Na reunião da última terça (28), o Governo propôs pagar reajuste para quem recebe abaixo do piso (R$ 4.420,55) já no salário de abril; e o retroativo de janeiro, fevereiro e março seria pago a partir de maio de 2024. Além de aplicar em maio o reajuste de 7,21%, e o restante 7,22% divididos entre os meses de novembro e dezembro.
A proposta foi recusada pelo SINTE/RN.
Agora, é a Governadora Fátima Bezerra que precisa superar à si mesma.
É preciso enfrentar a crise financeira e os desajustes fiscais do Estado, pôr um fim na crise de segurança pública que causou um dos maiores sentimentos de pânico que os Potiguares já viveram, e ainda assim, a Governadora precisa diminuir a distância entre o que defendeu em um passado não tão distante e, as soluções que apresenta na atualidade para acabar com a greve dos professores de forma ágil e eficiente.
O primeiro passo foi dado: Saiu do Gabinete que engessa e sentou na mesa das negociações.
Reassumiu a postura de condutora do RN, mas ainda precisa enfrentar os problemas, apresentando soluções efetivas.
Fátima não tem mais a retórica de ter recebido um Estado com as contas públicas em calamidade.
Pelo menos 40 cidades já foram alvo de ataques da facção criminosa denominada “Sindicato do Crime”. Mensagens que circulam nas redes sociais mencionam uma suposta união com o Primeiro Comando da Capital – PCC
9.mai.24 17h15
O Rio Grande do Norte acompanha, ainda, com espanto a onda de ataques em pelo menos 40 (quarenta) cidades do Estado. Novos ataques são registrados a cada instante. Nas últimas horas as ações criminosas se apresentam em número crescente.
Com maior predominância na grande Natal e na região Agreste do RN, se evidencia que as medidas adotadas pelo Governo não estão atenuando a sensação de insegurança que assola o Estado.
Mesmo com a imediata interlocução da Governadora Fátima Bezerra em Brasília, no Ministério da Justiça, em busca do apoio e reforço das Tropas da Força Nacional para o RN. Mesmo com a plena mobilidade de lideranças políticas do Governo do Estado, inclusive a própria Governadora, dentro do Governo Federal para aglutinar esforços no sentido de combater as ações do crime organizado. E, mesmo diante de um cenário político (especialmente pelo fato da Governadora Fátima ser aliada de primeira hora do Governo Lula) o que colocaria, ou pelo menos faz crer que teria, uma posição de maior prestígio e sensibilidade nas respostas imediatas ou ações enérgicas e enfáticas por parte do Governo Federal para impedir as ações criminosas ou, pelo menos, controlá-las, não é o que se vê.
Ainda assim, com a presença de mais de duzentos homens da Força Nacional, a ousadia dos criminosos perpassa os limites de qualquer imposição de força do Estado. Ainda ontem (quinta-feira, 16), vimos, perplexos, prédios da Polícia Militar serem alvejados.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte que acompanha a situação de crise e apura as motivações para os respectivos ataques em um inquérito sigiloso, atribui como motivações, a suspenção da visita íntima nos presídios do RN, desde o massacre ocorrido em 2017, na penitenciária de Alcaçuz onde 27 detentos foram assassinados brutalmente em decorrência de uma guerra entre as facções criminosas.
No entanto, chegou ao conhecimento da inteligência da Polícia Militar, mensagens que circulam nas redes sociais, atribuídas à facção criminosa ‘Sindicato do Crime’, que menciona uma possível união com o PCC – Primeiro Comando da Capital, para atacar prédios públicos em represália às condições do sistema Prisional do RN. Especialistas apontam que essa possível união não é comum. Ainda neste sentido, autoridades de Segurança Pública afirmam que a facção ‘Sindicato do Crime’ surgiu entre os anos de 2012 e 2016, e conviveu pacificamente até o massacre ocorrido em Alcaçuz, no ano 2017, desde então as facções estiveram em constante rivalidade, especialmente, por disputarem as rotas internacionais do tráfico de cocaína partindo do RN em direção à Europa.
O que fica mais evidente a cada dia que passa desde que o caos se instalou nas cidades do RN, é que as reivindicações feitas pela facção criminosa, não são apenas o que se veiculou pela imprensa até agora. Os interesses não são somente ou simplesmente as condições insalubres dos presídios do Rio Grande do Norte. Outros interesses unem as facções, não mais rivais, no intento de guerrear com o Estado. E, nessa queda de braço, entre o Estado e o crime, onde a violência que se evidencia escalonada, resta: a sociedade presa, dentro de suas casas. E os criminosos na rua, aterrorizando os Potiguares.