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Palavra condenada, corrupção livre

Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Por Renato Cunha Lima

O julgamento que levou à condenação o deputado Daniel Silveira por “crime de opinião” na noite de ontem terá consequências históricas e terríveis para o Brasil.

Para começar o STF não tem voz, voto, poder emanado pelo povo para falar de democracia e ultimamente, com várias decisões absurdas, o tribunal se tornou o grande inimigo da democracia no Brasil, com um poder praticamente absolutista.

O ministro Alexandre de Moraes é um delinquente com poderes de imperador, chancelado pelos seus pares e pela covardia do Congresso Nacional.

O Daniel Silveira falou bravatas, com ofensas pessoais, mas longe de oferecer uma ameaça real a corte e seus ministros, ainda mais, o parlamentar estava sobre a proteção da inviolabilidade do mandato eletivo.

Qual parlamentar vai agora insurgir contra a “Ditadura de Toga” instalada no Brasil?

Uma corte com a reputação de anular processos de corruptos, de ser moroso com processos criminais de poderosos delinquentes, tem qual moral para condenar um “revoltado”?

Como ninguém faz nada, como a própria imprensa aplaude o absurdo, os homens e mulheres de capa preta seguem mandando e desmandando no país, maculando a cada dia a Constituição que juraram defender.

— Uma situação é claríssima: O STF se apropriou da “democracia” através de sentenças antidemocráticas.

Sabe o pior? Olhar os corruptos, ladrões revelados pela operação Lava Jato, todos soltos, livres e agora assistir um parlamentar sendo condenado a prisão por “detonar” os ministros de um tribunal responsável pela impunidade no país.

Esse é o país onde só vai preso quem não paga pensão alimentícia e quem fala mal de ministro do supremo, outro dia Lula fez ameaças a parlamentares adversários e nada aconteceu, mostrando que além de absurda a decisão da corte foi casuística.

— Não quero um país onde me calem, não quero um país onde me roubem, não quero um país onde magistrados protejam quem me rouba e que para isso me calem e me prendam.

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