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A culpa da hepatite medicamentosa é da nova cepa não do kit Covid, afirma dr. Albert Dickson

Os problemas no fígado diagnosticados em pessoas que adquirem o novo coronavírus se devem à “roupagem” da nova cepa em circulação no Brasil, não ao “kit Covid”, como tem sido atribuído pelos médicos e cientistas, é o que afirma o médico e deputado estadual do Rio Grande do Norte, Albert Dickson.

Em entrevista ao programa 12 em Ponto 98 desta segunda-feira (29), o médico enfatizou a importância da divulgação desse dado, pois essa nova cepa teria se adaptado para “ultrapassar barreiras que o ser humano conseguiu construir”. Albert Dickson afirma que esse novo formato do vírus contamina até 45% mais jovens do que no começo da pandemia, quando acreditava-se que o vírus só contaminava gravemente pessoas idosas e com comorbidades.

A característica clínica do vírus parece ter mudado, agora os principais sintomas relatados pelo médico são a “garganta arranhando”, espirros e dor de cabeça, com um fator mais agravante, essa nova roupagem atinge o fígado.

“O fígado é a usina de metabolização dos medicamentos, então todo medicamento é metabolizado no fígado. Diante disso, as pessoas os médicos que estão na UTI estão pensando que a culpa é do remédio que o paciente tá chegando lá com problema de hepatite. Não, é da Covid.”, afirma o médico.

De acordo com Albert Dickson, essa nova cepa teria se adaptado para que quando o paciente fosse tratado com medicamentos, o fígado já estaria debilitado e o tratamento não funcinaria. Devido a isso, o número de óbitos está aumentando.

O médico enfatiza a importância do tratamento precoce, como “prioridade absoluta”, já que a rapidez com que o vírus se manifesta exige atenção ao comprometimento do fígado e do pulmão.

“O tratamento precoce, que é exatamente o tratamento nos primeiros sintomas, é ponto fundamental na não evolução da doença”, finaliza.

A venda de remédios deste “kit” disparou nas farmácias e é distribuído  pela Prefeitura do Natal aos pacientes que buscam atendimento nos Centros Covid da capital. Hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina fazem parte do chamado tratamento precoce.

Confira o trecho da entrevista na 98 FM:

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