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Carlos Eduardo diz que não descarta ser candidato a senador em chapa com Fátima: “Vamos dialogar”

Carlos Eduardo e Fátima Bezerra durante debate nas eleições de 2018 – Foto: Band RN / Reprodução

O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, presidente estadual do PDT, afirmou nesta quinta-feira (10) que não descarta ser candidato a senador em 2022 em uma aliança com a governadora Fátima Bezerra (PT), que o derrotou nas eleições de 2018 no segundo turno para o Governo do Estado.

Em entrevista à 98 FM Natal, o ex-prefeito disse que os rumores sobre uma aproximação com a governadora por enquanto não passam de “especulação”, mas que é possível um diálogo com Fátima para a disputa do próximo ano.

“O que eu tenho sobre essa aliança com o PT, com Fátima, eu só vejo nos blogs, na imprensa, as especulações, mas efetivamente… Vamos dialogar. Este ano é o ano do diálogo. Eu preciso dialogar até para saber se vai dar certo ou não, seja com qual força política for. O que eu não posso é deixar de dialogar. Por que vai se fechar ao diálogo? A política, desde a Grécia antiga, pressupõe o diálogo. Só não tem diálogo quando é ditadura”, enfatizou o pedetista.

Ao programa “12 em Ponto”, Carlos Eduardo ressaltou que não tem “objeção” em dialogar com Fátima Bezerra ou qualquer outro político, exceto o presidente Jair Bolsonaro. “Não tenho nenhuma objeção de conversar com o PT ou qualquer outro partido. Só acho difícil fazer aliança com a candidatura nacional de Bolsonaro. Isso aí eu tenho dificuldade, porque o meu candidato (a presidente) é Ciro Gomes”, finalizou.

Sugerindo uma possível aproximação com a governadora, Carlos Eduardo evitou fazer críticas à gestão de Fátima Bezerra. Ele elogiou a estratégia de combate à pandemia e contraposição da governadora a teses “negacionistas”. Apoiador de Bolsonaro no 2º turno das eleições de 2018, o ex-prefeito de Natal adotou tom bastante crítico à gestão federal.

Para o ex-prefeito, a condução de Bolsonaro na crise da Covid-19 foi marcada por “má gestão”, “irresponsabilidade” e “negacionismo” das recomendações científicas. “O governo Bolsonaro é uma de uma irresponsabilidade e falta de eficiência total”, finalizou.

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