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Confronto entre PM e estudantes provoca reações na classe política e acadêmica

Os grêmios estudantis do IFRN, para simbolizar a data, fizeram uma manifestação contra o autoritarismo do MEC em ter nomeado como reitor o professor Josué de Oliveira Moreira.

Durante a manifestação, que era para ser pacífica, a Polícia Militar e os estudantes do IFRN acabaram entrando em confronto, no prédio da Reitoria do IFRN, no campus da zona Sul de Natal, e em um determinado momento, os PMs usaram spray de pimenta contra os estudantes.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram PMs agindo dentro do estacionamento da instituição, que é de responsabilidade federal, não estadual.  O porta-voz da PM, coronel Eduardo Franco, disse que a corporação vai apurar as circunstâncias da ocorrência.

O reitor pro tempore se pronunciou através de nota sobre os acontecimentos e afirmou estar sempre aberto ao diálogo, porém os estudantes invadiram a reitoria “reivindicando outras coisas, alinhadas a ideais estritamente políticos”.

O Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional do IFRN emitiu uma nota oficial de repúdio à ação policial autorizada pelo reitor. Ainda segundo a nota “Alguns desses policiais militares agrediram estudantes, dispararam spray de pimenta contra os manifestantes e, além disso, um dos alto dirigentes da equipe interventora lançou seu carro sobre Shilton Roque dos Santos, servidor do IFRN e estudante de doutorado deste Programa, que apoiava a manifestação dos estudantes, em atentado claro contra a integridade física do trabalhador.”

A Deputada Federal Natália Bonavides (PT), afirmou em suas redes que o interventor chamou a PM para “agredir estudantes que denunciavam o golpe no Instituto Federal”. Já o também deputado federal do RN, General Girão (PSL) chamou o ocorrido no IFRN de “atos de agressão e vandalismo”, afirmando que a culpa era do governo do PT e que a governadora “não é mais sindicalista”.

Confira o trecho do programa 12 em Ponto 98:

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