Ao ser questionado sobre qual teria sido o maior valor sacado, Gonçalves disse, inicialmente, não lembrar. Mas o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), insistiu na pergunta.
“Uma vez eu saquei o valor de R$ 400 e poucos mil. Na boca do caixa”, declarou Gonçalves.
Aziz mostrou-se surpreso com o montante, ponderou a questão da segurança do motoboy e destacou que a quantia normalmente é sacada em contato direto com o gerente do banco.
Faturas
Mais cedo, o motoboy informou à CPI que não entregou dinheiro a qualquer pessoa, mas que sacava os montantes e pagava boletos no mesmo banco e levava à empresa apenas o que sobrava.
Gonçalves disse que ia “constantemente” ao Ministério da Saúde entregar faturas e destacou que entregou um pendrive neste ano no 4º andar, onde localiza-se o Departamento de Logística.
Ele, todavia, disse não conhecer o ex-diretor de Logística da pasta Roberto Ferreira Dias. A comissão identificou que o motoboy teria supostamente pago contas pessoais.
Empresa
A VTCLog entrou no radar da CPI após os senadores desconfiarem dos valores movimentados pela companhia e pelo Ministério da Saúde.
O nome da empresa apareceu pela primeira vez quando parlamentares decidiram investigar contratos entre a pasta e os colaboradores, após as irregularidades que envolveram as tratativas para contratação da vacina indiana Covaxin.
A CPI identificou, por meio de relatórios de inteligência do Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que o motoboy teria sacado R$
Fonte: Metrópoles
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