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Empresários cobram do Governo do RN a manutenção do feriado de Carnaval

Os empresários dos setores representados pela Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio) encaminharão nesta sexta-feira (5) uma carta conjunta ao Poder Público justificando a necessidade de manutenção do feriado no período de Carnaval e enumerando os possíveis prejuízos a dezenas de segmentos empresariais.

Na semana passada, a Prefeitura do Natal e o Governo do Estado informaram que suspenderiam o ponto facultativo no Poder Público durante o Carnaval, além de determinarem a proibição de festas públicas e privadas durante o período. A medida, no entanto, não foi seguida por diversos setores, que mantiveram a suspensão do trabalho para esses dias, como comércio, supermercados, bancos e outros órgãos públicos, como Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa.

O presidente do do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Rio Grande do Norte (SHRBS-RN), Habib Chalita, explicou que a suspensão do feriado pode prejudicar diretamente a recuperação do setor de hotéis, bares e restaurantes, já que a aposta para esse ano era que o turismo regional, com os próprios potiguares e turistas de estados vizinhos circulando pelo estado, amenizasse os prejuízos acumulados no setor durante a pandemia. Para o empresário, o governo devia ter se discutido com o setor antes de uma decisão como essa.

No entendimento do empresário, quando “a força econômica”, que é a população, não está sendo liberada das atividades no feriado, a economia do estado é atingida. “Quem é que não vai para a praia? Essa faixa do turismo interno está proibida porque é a faixa que o ponto cancelou e serve somente para alguns, e não para todos. Isso atinge a cadeia do Turismo que são 45 setores do RN”, lamentou.

Para tentar retomar os feriados, os empresários tiveram uma reunião na última quinta-feira (4), onde levantaram as alternativas e apresentaram os dados que serão encaminhados ao Governo do Estado e Prefeitura do Natal. Segundo Habib Chalita, o documento visa “explicar que foi uma medida equivocada”, justificando com números. “Sobrevivemos do turismo regional e interno e essa é uma medida que vem a prejudicar a cadeia econômica, não somente as hospedagens, mas também o setor de alimentação saem perdendo com um decreto desse. Imagine o quanto deixa de se arrecadar”, disse.

Caso o feriado não seja mantido e o decreto estadual suspenso, Habib Chalita acredita em um prejuízo significativo para diversos setores.

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