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Estamos em Guerra, escolha seu lado!

Até então, fevereiro tinha a maior redução na taxa de mortes violentas - Foto: Reprodução

Por Renato Cunha Lima

Nesta semana assistimos dois episódios tenebrosos, que não chega a ser inédito, muito pelo contrário e infelizmente nossa sociedade corriqueiramente se depara com notícias de violência.

A primeira notícia que chocou o país veio de Saudade, município catarinense a 60km de Chapecó, onde um cara de 18 anos, com uma espada ninja, matou cinco pessoas no ataque a uma creche, dentre as quais três crianças, todas bebês com até dois anos, mais a professora e sua auxiliar.

Depois a notícia de uma operação policial contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, que resultou num confronto com 25 mortes, sendo um policial e os demais marginais que trocaram tiros com a polícia.

Escolha logo seu lado, o meu é a favor da posse e porte de arma para o cidadão apto psicologicamente e devidamente treinado. Se houvesse alguém armado na creche evidentemente não estaríamos hoje lamentando essa tragédia envolvendo bebezinhos.

Escolha logo seu lado, o meu é do lado da polícia, que arrisca a vida contra as organizações criminosas cada dia mais estruturadas e armadas, conscientes que só enxugam gelo, no país onde o crime compensa e o marginal é o real protegido da Lei.

Vivemos uma total inversão de valores éticos e morais, onde Defensoria, Ministério Público e o pessoal dos tais direitos humanos, como de costume, criticam e condenam a ação policial que livrou a sociedade de mais de duas dezenas de criminosos.

Detonam a violência policial, mas se calam a respeito da violência promovida por quadrilhas e criminosos de toda espécie. Falta empatia com as milhares de vítimas da violência Brasil a fora.

Para essa turma de salários e privilégios nababescos, pagos com os nossos suados impostos, o mais importante que combater o crime é combater o policial que arrisca a vida por todos nós.

Para essas autoridades, com disponibilidade de seguranças custeados pelo erário público, a defesa é pelo desarmamento do cidadão, que fica a mercê do infortúnio cada vez mais provável de ser a próxima vítima da violência.

Volto a dizer, escolha seu lado, não tenha dúvida que estamos no meio de uma guerra. O marginal percebe que os ventos estão favoráveis.

Basta ver o noticiário: Decisão de Marco Aurélio solta líder do PCC; Gilmar Mendes concede “habeas corpus” e solta um, dois, três…; Édson Fachin proíbe operações policiais em comunidades cariocas; Rosa Weber suspende trechos de decretos que ampliaram acesso a armas; STF derruba prisão a partir de condenação em segunda instância; STF anula condenação de Lula no caso do triplex; STF julga suspeição do ex-Juiz Sérgio Moro no caso Lula, Lewandowski culpa a Lava Jato pelo desemprego no país.

Acho que você já escolheu seu lado, todo mundo sabe em qual trincheira se encontra nesta guerra. Muito provavelmente no mato sem cachorro, refém de um sistema político e jurídico que alivia para bandido, mas que é duro tanto com o policial desprestigiado, como com o cidadão desarmado que quer seguir as regras, as normas e as leis.

A pandemia está aí demonstrando tudo isso, com os governantes colocando polícia para fechar comércio legalizado, quando sempre foi incapaz de fechar a boca de fumo nas comunidades onde a polícia é recebida a bala.

Entendam uma coisa, o marginal rouba e mata o comerciante para depois comprar drogas, invés de roubar diretamente a droga da boca de fumo, por um simples motivo: — O traficante está armado, o cidadão não!

A tragédia maior fica nas comunidades carentes, nas periferias das grandes cidades e regiões metropolitanas com sua população usada como escudo por marginais, convivendo com o terror diário, num literal fogo cruzado entre as facções, milícias e no confronto com policiais.

Não será detonando a polícia a solução, muito menos marginalizando a atuação policial e o cidadão que quer o direito de portar uma arma legalmente, mas sim atacando a impunidade, modificando as leis e reformando o judiciário, com tolerância zero para bandido, seja ele o político poderoso ou vagabundo da esquina.

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