O governo federal estuda a volta do auxílio emergencial com quatro parcelas de R$ 250, de acordo com integrantes do governo e do Congresso. No entanto, a equipe econômica defende um valor decrescente, que comece com R$ 250 e depois passe para R$ 200. O novo auxílio deve ser pago somente à metade do número de beneficiados que receberam.
O ministro Paulo Guedes citou o valor de “até R$ 250” que passaria posteriormente a R$200, um valor semelhante à média do benefício do Bolsa Família. Também nessa quinta (11), o presidente Jair Bolsonaro falou em uma rodada de três ou quatro parcelas e disse que o valor ainda não está definido.
Para a equipe econômica, o novo auxílio deve funcionar como uma “PEC de guerra”, para todos os momentos de excepcionalidade do país, estados e municípios. O projeto deve ser incluído à proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo, no Senado, em uma cláusula de calamidade.
Paulo Guedes diz que não faltará dinheiro para o benefício
De acordo com Paulo Guedes, o novo auxílio emergencial deve estar atrelado a um novo Orçamento de Guerra. Esse orçamento depende da aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), deve ter como contrapartida um compromisso com a responsabilidade fiscal.
“Não vai faltar dinheiro para o auxílio emergencial. Temos esse dinheiro. Agora, precisamos de uma PEC de Guerra que nos autorize, primeiro. E, segundo, precisa estar embutido num compromisso com responsabilidade fiscal”, declarou o ministro.
O ministro também afirmo que o novo auxílio duraria até quatro meses. Caso a pandemia de covid-19 continue após o fim desse prazo, o governo reavaliaria a extensão do benefício dentro de um quadro de calamidade pública e com contrapartidas fiscais.
Com informações complementares do G1