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Ocupação de leitos no RN segue baixa mesmo com transmissão da variante Delta

(Foto: Divulgação)

O Rio Grande do Norte confirmou que já está ocorrendo a transmissão comunitária da Covid-19 através da variante Delta, do novo coronavírus. Porém, mesmo com a confirmação, o número de internações ainda segue caindo no estado. É o que apontam os dados do Regula RN, plataforma que acompanha a situação dos hospitais durante a pandemia.

Nesta segunda-feira (30), o Rio Grande do Norte seguia com 89 pessoas internadas nos leitos críticos públicos. A média móvel de solicitações por leitos caiu para 17 por dia. No domingo, foram 20 pedidos, enquanto o sábado, por exemplo, teve 12 solicitações. A média é a menor desde o dia 7 de maio do ano passado.

Com relação à ocupação de leitos críticos, o percentual é de 35,3% no Rio Grande do Norte, mas houve uma redução no número de leitos voltados exclusivamente à covid. Sobre os leitos clínicos, a situação é ainda mais tranquila, com 44 pessoas internadas, o equivalente a 18,72% de ocupação.

Transmissão

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou no sábado (28) a transmissão comunitária da variante delta do novo coronavírus na capital potiguar. O anúncio foi feito após a confirmação do terceiro caso da nova cepa no Rio Grande do Norte, divulgado na última sexta-feira (27), em um homem, de 38 anos, que teve contato com uma das duas primeiras pessoas que testaram positivo para a variante esta semana.

O residente já havia tomado a primeira dose do imunizante contra covid-19 e aguarda o período necessário para tomar a segunda dose. “Esse terceiro caso em Natal não tem históricos de viagens, porém teve contato com uma das pessoas infectadas na capital com a variante Delta”, explica Juliana Araújo, diretora da Vigilância em Saúde.

Segundo a SMS, após investigação do caso foi constatado que há transmissão comunitária da nova cepa delta do coronavírus na capital, pois um dos casos não tem fonte de infecção ou transmissão esclarecida.

“Rastreamos todos os contatos das pessoas infectadas e não foi identificado histórico de viagem.  Quando não é identificada a fonte de transmissão significa que vírus está circulando no ambiente, ou seja, já existe uma transmissão comunitária na capital”, afirma Juliana Araújo, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da SMS Natal.

Em nota, a SMS faz apelo aos moradores de Natal para que completem seu esquema vacinal e não se descuidem das medidas protetivas.

Com informações da Tribuna do Norte


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