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RN confirma primeiro caso de infecção por “fungo preto”

De acordo com a Secretaria o caso está sendo monitorado. Foto: Yale Rosen via Wikimedia Commons

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou o primeiro caso de mucormicose, infecção fúngica conhecida como “fungo preto” no Rio Grande do Norte. De acordo com a Sesap o caso está sendo monitorado, se trata de uma mulher de 42 anos com histórico de Covid-19. A paciente apresentou sintomas da mucormicose e uma biópsia confirmou a ocorrência do fungo, a mulher encontra-se em tratamento com anti-fúngicos.

A equipe de vigilância da Sesap está acompanhando o quadro, avaliando os exames, o histórico de movimentações da paciente e sua situação clínica atual.

O Brasil investiga alguns casos de mucormicose em pacientes com histórico de Covid-19.  A doença conhecida como “fungo preto” afeta principalmente pessoas com diabete descontrolada ou que fazem uso de imunossupressores. A Índia já registrou casos de mucormicose relacionados ao coronavírus.

A doença é causada por um fungo da família Mucolares. Se não for tratada corretamente e no tempo certo, a mucormicose pode necrosar os tecidos e até levar à morte. A mucormicose é uma doença rara e não contagiosa, que já era vista no Brasil antes do surgimento da Covid-19.

A forma clínica mais frequente da doença, é a rino-órbito-cerebral, que atinge o nariz, a órbita do olho e o cérebro. Os principais sintomas são sinusite forte, pálpebra caída e obstrução nasal com secreção escurecida.

Manaus confirmou primeira morte pela mucormicose

A Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado, em Manaus, confirmou, na terça-feira (1), a morte de um homem de 56 anos por mucormicose, uma infecção causada pelo “fungo preto”.

O caso de Manaus vinha sendo investigado desde abril. O paciente, com histórico de diabetes do tipo 2, foi internado em 12 de abril, no hospital e pronto-socorro João Lúcio, na capital do Amazonas, e, em seguida, foi transferido para o hospital da Fundação de Medicina Tropical, onde faleceu quatro dias depois. De acordo com a fundação, ele fazia uso de insulina e havia recebido a primeira dose da vacina Coronavac em 1º de abril.

*Com informações do Estadão e Metrópoles

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