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Seis anos sem Marinho Chagas

Seis anos sem o potiguar Marinho Chagas, melhor do mundo. Foto: Divulgação

No dia 01 de junho de 2014, o mundo perdeu o seu maior lateral esquerdo e uma figura humana ímpar, Marinho Chagas.

Marinho morreu aos 62 anos de idade em João Pessoa, onde participava de evento alusivo à Copa do Mundo e lançamento da camisa retrô que usou na Copa do Mundo de 1974 e de encontro com colecionadores de álbuns de figurinha.

Marinho foi eleito o melhor lateral do século 20 no ABC, Náutico, Botafogo e Fluminense.

Considerado moderno para sua época (final dos anos 60 e anos 70), Marinho notabilizou-se por sua grande habilidade ofensiva, característica que, por outro lado, o fez alvo de muitas críticas, para aqueles que consideravam que ele deixava os zagueiros sobrecarregados por seus avanços ao ataque.

O ápice desta polêmica aconteceu na Copa de 1974, na Alemanha. Leão, goleiro titular da equipe, se desentendeu com Marinho Chagas após a derrota para a Polônia por 1 a 0, na disputa pelo terceiro lugar. O gol polonês foi feito pelo veloz ponta-direita Lato, justamente aquele que Marinho deveria estar marcando.

Sua estreia como profissional aconteceu no Riachuelo Atlético Clube, em 1967. Dois anos depois, já no ABC, Marinho conquistou seu primeiro título, o Campeonato Potiguar de 1970. Depois ele ainda passou por Naútico, Botafogo, Fluminense, New York Cosmos-EUA, Fort Lauderdale Strikers-EUA, São Paulo, Bangu, Fortaleza, América de Natal, Los Angeles Heat-EUA e Harlekin Augsburg da Alemanha, onde encerrou a carreira.

A carreira de Marinho Chagas todo mundo conhece, e quis o destino que partisse no momento em que buscava a retomada da vida, lutando contra o alcoolismo.

Tinha planos de montar uma escolinha de futebol e “viver até os 95 anos” como disse certa vez em meio a uma sonora gargalhada.

 

 

 

 

 

 

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