A Prefeitura do Natal anunciou nesta quinta-feira (22) que decidiu adiar em uma semana a volta às aulas presenciais das turmas dos anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental da rede municipal de ensino. O retorno estava programado para acontecer no dia 28 de julho (próxima quarta-feira), mas foi transferido para 4 de agosto (a quarta-feira seguinte). Até lá, seguem com atividades presenciais apenas as turmas de pré-escola, em formato de rodízio.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o adiamento acontece porque não há merenda suficiente para atender todos os estudantes. A pasta enfatiza que as atas de compras já disponíveis no mercado não contemplam os valores nutricionais e nem o quantitativo suficientes para atender toda a demanda de merenda escolar.
“Houve uma solicitação dos gestores (que administram as escolas), que nos pediu para ter um pouco mais de tempo para analisar os contratos. Estamos atendendo ao pedido e realmente verificando que precisamos de mais um tempo para achar uma solução viável para a merenda na rede municipal”, afirmou a secretária de Educação, Cristina Diniz, ao PORTAL DA 98 FM.
A secretária esclarece que, para os estudantes da pré-escola, a merenda está sendo ofertada normalmente, a partir de uma complementação alimentar feita pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semtas).
“A Secretaria Municipal está trabalhando para encontrar uma solução mais viável para esse começo de aulas do fundamental I”, explicou.
Volta às aulas
As aulas presenciais nas escolas municipais de Natal foram retomadas no dia 14 de julho. Inicialmente, o ensino foi restabelecido ainda em modelo híbrido (presencial e não-presencial) para crianças da Educação Infantil na etapa da Pré-Escola, na faixa etária de 4 a 5 anos e 11 meses, em todas as unidades de ensino que estão aptas a cumprir o protocolo de biossegurança.
Neste primeiro momento, além do formato híbrido, os alunos serão submetidos a um rodízio. Na semana em que permanecem em casa, os estudantes recebem também um auxílio alimentar.
Além disso, as unidades de ensino precisam cumprir um protocolo de biossegurança. Estudantes e trabalhadores da educação precisam usar máscara e álcool em gel e manter distanciamento dentro das escolas.