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Vereadora de Natal propõe lei que cria cota de 25% para negros, indígenas e ciganos em propagandas da prefeitura

Propaganda da Prefeitura do Natal sobre combate à Covid-19, só com brancos – Foto: Facebook / Reprodução

A vereadora de Natal Brisa Bracchi (PT) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal que cria o Estatuto Municipal da Promoção e Igualdade Étnico-Racial. A proposta, protocolada nesta quinta-feira (26) no Legislativo, tem 21 páginas e estabelece uma série de ações afirmativas com o objetivo de combater o racismo, a discriminação e as desigualdades étnicas e raciais na capital potiguar.

CLIQUE AQUI e leia o projeto na íntegra.

O projeto de lei busca combater a discriminação contra negros, indígenas, ciganos, quilombolas e povos de terreiro de matriz africana. Para isso, são propostas “ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória”.


No estatuto, são propostas ações nas áreas de saúde, moradia, trabalho, renda, educação, cultura, esporte e lazer. Também estão previstas ações para garantir liberdade religiosa aos povos de origem africana.


Na área da comunicação, a vereadora defende que as ações de publicidade do Município devem se orientar pelo princípio da diversidade étnico-racial e cultural, garantindo a inclusão nas peças de negros, quilombolas, ciganos e povos de terreiro.


 

Neste sentido, Brisa Bracchi propõe que as agências de publicidade e produtores independentes, quando contratados pelo Poder Público (Prefeitura ou Câmara) ou por empresas vencedoras de licitação na área, deverão incluir, no mínimo, 25% de elenco composto por negros, indígenas, quilombolas e povos de terreiro na idealização e realização de comercial ou anúncio.


Vereadora de Natal Brisa Bracchi (PT) – Foto: Elpídio Júnior / CMN

Além disso, os órgãos e entidades da administração pública municipal, direta e indireta, ficam obrigados a incluir cláusulas de participação de artistas negros, indígenas e ciganos nos contratos de realização de filmes, programas ou quaisquer outras peças de caráter publicitário, em proporção não inferior a 25% do número total de artistas e figurantes.

As oportunidades de trabalho, aliás, deverão ser “iguais”.

“Entende-se por prática de iguais oportunidades de emprego o conjunto de medidas sistemáticas executadas com a finalidade de garantir a diversidade étnico-racial, de gênero e de idade na equipe vinculada ao projeto ou serviço contratado”, finaliza a vereadora.


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