Para 70%, há nomes viáveis além de Lula e Bolsonaro para 2026, diz Atlas

Presidente Lula (PT) ironizou pedido de anistia feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Foto: YouTube / Reprodução
Segundo levantamento da AtlasIntel, Haddad é mais confiável na Economia e Tarcísio, na segurança. Foto: YouTube / Reprodução

Pesquisa AtlasIntel feita com exclusividade para o programa GPS CNN desta semana revelou que a maioria do eleitorado brasileiro diz acreditar em alternativas viáveis para o Palácio do Planalto em 2026 além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Quando questionados se acredita que exista uma candidatura viável para as eleições presidenciais em 2026 fora Lula ou Bolsonaro, 70,1% dos entrevistados acreditam que existe, sim, uma candidatura viável para 2026 sem ser um dos dois, enquanto 22,2% acham que não. Já 7,8% não souberam responder.

A pesquisa também perguntou especificamente sobre características de potenciais candidatos á esquerda e á direita.

No campo político da direita, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi o melhor avaliado em seis aspectos:

  • Carisma;
  • Competência;
  • Experiência;
  • Firmeza;
  • Honestidade;
  • Visão.

No quesito experiência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece em segundo lugar, seguido pelo governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.

A AtlasIntel também perguntou a avaliação das pessoas em relação a nomes do entorno do presidente Lula que também são apontados como possíveis presidenciáveis. São eles os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil).

Alckmin (PSB) foi considerado o mais competente e mais experiente. Já Fernando Haddad (PT) foi apontado como o mais honesto e também o melhor avaliado no quesito “visão”.

“Lideranças políticas não automaticamente alinhadas, que assumem posições mais independentes ou menos subservientes, não florescem, dado o poder de monopólio exercido pelas lideranças de Lula e Bolsonaro em seus respectivos grupos ideológicos”, explica Yuri Sanches, diretor da AtlasIntel.

“É justamente este poder de atração em direção aos polos que caracteriza o contexto de polarização, inviabilizando dissidências ou contestações, representadas, por exemplo, pelos percentuais pouco significativos de Ciro Gomes, à esquerda, ou Kim Kataguiri, à direita”, prossegue Sanches.

Para essas pesquisas, a AtlasIntel ouviu 1.600 pessoas, entre os dias 8 e 10 de abril. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: CNN Brasil